Carvalho Hosken ergue bairro na fronteira do Recreio

29/09/2011 - Jornal do Commercio

No limite entre a Barra da Tijuca e o Recreio, a Carvalho Hosken está investindo em um projeto que poderá ser modelo para futuros bairros autônomos no Recreio. Ao lado do futuro Centro Metropolitano, e na área de influência dos equipamentos e legados que ficarão dos Jogos Olímpicos de 2016, o Cidade Jardim será o primeiro empreendimento intramuros da região. Em 512 mil metros quadrados de área total, terá espaço para moradia de aproximadamente 16 mil pessoas. Cerca de 600 unidades do bairro-condomínio já foram entregues, informa a companhia.

Por meio da Associação dos Moradores do Cidade Jardim (Ascija), administrada pelos moradores, questões básicas como segurança, lazer e serviços serão demandadas e tratadas pela própria comunidade. O local terá coleta seletiva de lixo, reutilização de água, sistema próprio de transporte de apoio e convênio com ONGs para fornecimento de mão de obra qualificada para o bairro.

No interior do bairro, cerca de 7 mil árvores plantadas for¬marão um cinturão verde envolvendo todo o bairro. Cada morador também terá uma árvore privativa. Haverá ainda parques temáticos, e equipa¬mentos de esporte. De acordo com a Carvalho Hosken, serão mais de 60 itens de lazer e facilidades, entre quiosques, bancas de jornal e bancas de flores.

HISTÓRICO. A Cidade Jardim não é o primeiro projeto da Carvalho Hosken do tipo condomínio-bairro. A empresa ergueu dois outros megaem-preendimentos na Barra da Tijuca: o Rio 2 e o Península. O primeiro está próximo de alcançar a marca de 15 mil habitantes e o segundo superou o patamar de 10 mil.

O Rio 2, criado em 1987, foi o primeiro condomínio-bairro planejado na Barra da Tijuca. Nele, apenas 8,5% de uma área de 800 mil metros quadrados foram ocupados por edificações. Segundo a empresa, o objetivo foi criar um novo conceito de qualidade de vida para a região. Hoje, o empreendimento possui 40 mil metros quadra¬dos de parque e áreas livres com projetos de paisagismo de Burle Marx.

Em 2003, a companhia iniciou a construção do primeiro condomínio ecológico da Barra, o Península. Desenvolvido em parceria com a construtora RJZ Cyrela, o empreendimento ajudou a recuperar a vegetação natural da região, segundo a companhia.

A empresa também está investindo na construção de um museu a céu aberto na Península, cujo acervo deverá alcançar o valor de R$ 2,2 milhões. Nele, serão exibidas mais de 100 réplicas de esculturas clás-sicas locadas nos maiores museus do mundo e obras de artistas contemporâneos que moram na cidade do Rio, como Franz Weissman.