06/12/2012 - Jornal do Commercio, Isabel Correia
Construído em 16 meses, edifício faz reutilização de agua das chuvas, de torneiras e chuveiros. Imóvel também abriga o Centro de Controle Operacional (CCO) da Região Metropolitana
Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) inaugurou ontem oficial-mente sua sede administrativa, na Cidade Nova. Com nove andares e 20 mil metros quadrados de área construída, o edifício já abriga os 1,4 mil funcionários da companhia, que anteriormente estavam divididos em outros 12 imóveis da empresa. As obras demandaram in-vestimentos de R$ 70 milhões. Os recursos são provenientes de fundo de investimento imobiliário administrado pela Caixa Econômica Federal (CEF), que reuniu mais de 400 cotistas.
Segundo o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a inauguração da sede é mais um passo de um longo processo de recuperação da Cedae. "Estamos criando uma empresa moderna, com gestão profissional, mas os desafios ainda são grandes", comentou Cabral.
O governador também informou que já foram investidos mais de R$ 1 bilhão em melhorias no saneamento básico do estado. Segundo ele, a carteira de investimentos da Cedae atualmente está na casa de R$ 3 bilhões. "As parcerias públicas e privadas serão fundamentais para impulsionar os investimentos no setor. Ainda há um longo caminha pela frente, essa não é uma tarefa fácil", disse.
Nova era
Segundo o secretário-chefe da Casa Civil e presidente do
Conselho de Administração da Nova Cedae, Régis Fichtner, o prédio simboliza as obras e investimentos que estão sendo realizados na companhia. "A Cedae não é uma empresa, é uma grande secretaria do governo, porque presta um serviço absolutamente essencial, sem o qual as pessoas não podem viver. O que foi feito nesta empresa, até agora, é extraordinário", afirmou. O secretário destaca, no entanto, que os desafios ainda são grandes. "Nosso objetivo é seguir a orientação do governador e levar esta empresa a ser autossuficiente", disse Fichtner. ,
O presidente da Cedae, Wagner Victer, afirmou que o edifício foi construído em 16 meses, o que ele considera um tempo recorde. "Esta é possivelmente uma das sedes mais modernas do mundo na área de saneamento.
Além disso, nossa vinda para cá está ajudando a desencadear um processo de revitalização da Cidade Nova", disse.
Segundo Victer, a decisão de concentrar em um único prédio a estrutura administrativa da empresa vai garantir a redução de custos e maior agilidade na gestão. Para ele, o prédio terá ainda importância no desenvolvimento da empresa e na motivação dos funcionários. "Ainda estamos muito distantes de onde queremos chegar", disse.
Tecnologia e arte
Equipado com tecnologia verde, o edifício promove a reutilização de águas pluviais, de torneiras e de chuveiros. Ao todo, serão armazenados 88 mil litros de água para reuso, divididos em dois reservatórios, localizados na cobertura. Além disso, na parede externa do prédio, foi construído um grande painel com obras do artista plástico pernambucano Romero Britto, feito de pastilhas antipichação.
O imóvel tem ainda bicicletário, 60 salas de reunião, monitoramento com câmeras 24 horas e o Centro de Controle Operacional (CCO) de toda a Região Metropolitana do Rio. O CCO possui 70 estações remotas que monitoram em tempo real 200 pontos de pressão, 190 pontos de vazão, 45 níveis de reservatórios, 106 status de grupos de bombas, mais de 600 pontos digitais, além de ser capaz de controlar remotamente a abertura e o fechamento de válvulas.
Além disso, há ainda uma homenagem a Paulo de Frontin, cuja estátua criada pelo ar¬tista José Carlos Liboredo ficará exposta na entrada do edifício. Segundo Victer, a ideia surgiu a partir da comemoração dos 120 anos do episódio conhecido como "a água em seis dias", protagonizado pelo engenheiro. Na ocasião, com apenas 29 anos, Frontin ficou famoso pelo seu êxito em promover o abastecimento em apenas seis dias à então capital do Império, castigada pela seca e pela febre amarela no ano de 1889.
Também participaram da inauguração o vice-governador do estado, Luiz Fernando de Souza Pezão, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, o artista plástico Romero Britto, o presidente da rádio Tupi e do Jornal do Commercio, Mauricio Dinepi, e o secretário estadual do Ambiente, Carlos Mine.
Construído em 16 meses, edifício faz reutilização de agua das chuvas, de torneiras e chuveiros. Imóvel também abriga o Centro de Controle Operacional (CCO) da Região Metropolitana
Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) inaugurou ontem oficial-mente sua sede administrativa, na Cidade Nova. Com nove andares e 20 mil metros quadrados de área construída, o edifício já abriga os 1,4 mil funcionários da companhia, que anteriormente estavam divididos em outros 12 imóveis da empresa. As obras demandaram in-vestimentos de R$ 70 milhões. Os recursos são provenientes de fundo de investimento imobiliário administrado pela Caixa Econômica Federal (CEF), que reuniu mais de 400 cotistas.
Segundo o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a inauguração da sede é mais um passo de um longo processo de recuperação da Cedae. "Estamos criando uma empresa moderna, com gestão profissional, mas os desafios ainda são grandes", comentou Cabral.
O governador também informou que já foram investidos mais de R$ 1 bilhão em melhorias no saneamento básico do estado. Segundo ele, a carteira de investimentos da Cedae atualmente está na casa de R$ 3 bilhões. "As parcerias públicas e privadas serão fundamentais para impulsionar os investimentos no setor. Ainda há um longo caminha pela frente, essa não é uma tarefa fácil", disse.
Nova era
Segundo o secretário-chefe da Casa Civil e presidente do
Conselho de Administração da Nova Cedae, Régis Fichtner, o prédio simboliza as obras e investimentos que estão sendo realizados na companhia. "A Cedae não é uma empresa, é uma grande secretaria do governo, porque presta um serviço absolutamente essencial, sem o qual as pessoas não podem viver. O que foi feito nesta empresa, até agora, é extraordinário", afirmou. O secretário destaca, no entanto, que os desafios ainda são grandes. "Nosso objetivo é seguir a orientação do governador e levar esta empresa a ser autossuficiente", disse Fichtner. ,
O presidente da Cedae, Wagner Victer, afirmou que o edifício foi construído em 16 meses, o que ele considera um tempo recorde. "Esta é possivelmente uma das sedes mais modernas do mundo na área de saneamento.
Além disso, nossa vinda para cá está ajudando a desencadear um processo de revitalização da Cidade Nova", disse.
Segundo Victer, a decisão de concentrar em um único prédio a estrutura administrativa da empresa vai garantir a redução de custos e maior agilidade na gestão. Para ele, o prédio terá ainda importância no desenvolvimento da empresa e na motivação dos funcionários. "Ainda estamos muito distantes de onde queremos chegar", disse.
Tecnologia e arte
Equipado com tecnologia verde, o edifício promove a reutilização de águas pluviais, de torneiras e de chuveiros. Ao todo, serão armazenados 88 mil litros de água para reuso, divididos em dois reservatórios, localizados na cobertura. Além disso, na parede externa do prédio, foi construído um grande painel com obras do artista plástico pernambucano Romero Britto, feito de pastilhas antipichação.
O imóvel tem ainda bicicletário, 60 salas de reunião, monitoramento com câmeras 24 horas e o Centro de Controle Operacional (CCO) de toda a Região Metropolitana do Rio. O CCO possui 70 estações remotas que monitoram em tempo real 200 pontos de pressão, 190 pontos de vazão, 45 níveis de reservatórios, 106 status de grupos de bombas, mais de 600 pontos digitais, além de ser capaz de controlar remotamente a abertura e o fechamento de válvulas.
Além disso, há ainda uma homenagem a Paulo de Frontin, cuja estátua criada pelo ar¬tista José Carlos Liboredo ficará exposta na entrada do edifício. Segundo Victer, a ideia surgiu a partir da comemoração dos 120 anos do episódio conhecido como "a água em seis dias", protagonizado pelo engenheiro. Na ocasião, com apenas 29 anos, Frontin ficou famoso pelo seu êxito em promover o abastecimento em apenas seis dias à então capital do Império, castigada pela seca e pela febre amarela no ano de 1889.
Também participaram da inauguração o vice-governador do estado, Luiz Fernando de Souza Pezão, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, o artista plástico Romero Britto, o presidente da rádio Tupi e do Jornal do Commercio, Mauricio Dinepi, e o secretário estadual do Ambiente, Carlos Mine.