31/01/2013 - Jornal do Commercio, Fábio Teixeira
Construtora já vendeu 700 das 1828 unidades habitacionais do empreendimento em menos de dois meses. Valor Geral de Vendas (VGV) é de R$ 385 milhões
Antes mesmo de completar dois meses do início das vendas, um dos principais projetos imobiliários de Macaé, na Região Norte Fluminense, já tem mais de um terço das unidades comercializadas. De acordo com o diretor presidente da Calper, Ricardo Ranauro, 700 das 1.828 unidades do Nexus Hotel e Residences já foram negociadas. O Valor Geral de Vendas (VGV) total do empreendimento é de cerca de R$ 385 milhões. "Ao longo do ano esperamos vender o restante das unidades. Talvez nos próximos seis meses", disse o executivo.
O projeto de quatro torres alinhadas formando um "x", com um hotel no centro, ficará próximo ao Parque de Tubos, local onde está situada a central da Petrobras no município do norte fluminense. Os dois primeiros edifícios e empreendimento hoteleiro, com 336 quartos, ficarão prontos em novembro de 2016, informa Ranauro.
De acordo com o executivo, a empresa previa inicialmente apenas uma torre e o hotel, mas a velocidade das vendas motivou a ampliação do projeto. Dois edifícios terão298 unidades habitacionais (UHs), enquanto os outras dois terão 448 UHs. O condomínio terá ainda um centro de convenções, sala de eventos, áreas de lazer e para construção de 27 lojas de conveniência. De acordo com Ranauro, o trabalho tem sido intenso para coordenar as obras com a chegada da infraestrutura ao local. A cidade tem crescido em ritmo explosivo desde a descoberta de petróleo na camada do pré-sal. No local estão empresas como BP, Shell, Repsol e Texaco, além da Petrobras.
Por duas décadas o urbanismo da cidade foi uma colcha de retalhos", afirma o executivo. Ranauro explica, por exemplo, que será necessária a construção de uma subestação para levar energia ao local. Como o transporte público ainda não passa pela região, o condomínio também terá um esquema com ônibus particulares. "Temos que trabalhar de mãos dadas com o governo municipal para que tudo chegue ao mesmo tempo ao local", diz, acrescentando que o custo da subestação está previsto no valor do investimento.
Valorização
Para Ranauro, o mercado imobiliário na região está se modificando. Antes do boom causado pela indústria de petróleo, as empresas focavam atender apenas aos trabalhadores do setor petrolífero que atuavam em campos maduros. Com a descoberta do pré-sal, o horizonte para investimentos se ampliou.
"O mercado está se planejando para os próximos 100 anos", diz o executivo. Sua previsão é de que o metro quadrado de Macaé - hoje em torno de R$ 5,5 mil - continue subindo nas próximas três décadas.
Construtora já vendeu 700 das 1828 unidades habitacionais do empreendimento em menos de dois meses. Valor Geral de Vendas (VGV) é de R$ 385 milhões
Antes mesmo de completar dois meses do início das vendas, um dos principais projetos imobiliários de Macaé, na Região Norte Fluminense, já tem mais de um terço das unidades comercializadas. De acordo com o diretor presidente da Calper, Ricardo Ranauro, 700 das 1.828 unidades do Nexus Hotel e Residences já foram negociadas. O Valor Geral de Vendas (VGV) total do empreendimento é de cerca de R$ 385 milhões. "Ao longo do ano esperamos vender o restante das unidades. Talvez nos próximos seis meses", disse o executivo.
O projeto de quatro torres alinhadas formando um "x", com um hotel no centro, ficará próximo ao Parque de Tubos, local onde está situada a central da Petrobras no município do norte fluminense. Os dois primeiros edifícios e empreendimento hoteleiro, com 336 quartos, ficarão prontos em novembro de 2016, informa Ranauro.
De acordo com o executivo, a empresa previa inicialmente apenas uma torre e o hotel, mas a velocidade das vendas motivou a ampliação do projeto. Dois edifícios terão298 unidades habitacionais (UHs), enquanto os outras dois terão 448 UHs. O condomínio terá ainda um centro de convenções, sala de eventos, áreas de lazer e para construção de 27 lojas de conveniência. De acordo com Ranauro, o trabalho tem sido intenso para coordenar as obras com a chegada da infraestrutura ao local. A cidade tem crescido em ritmo explosivo desde a descoberta de petróleo na camada do pré-sal. No local estão empresas como BP, Shell, Repsol e Texaco, além da Petrobras.
Por duas décadas o urbanismo da cidade foi uma colcha de retalhos", afirma o executivo. Ranauro explica, por exemplo, que será necessária a construção de uma subestação para levar energia ao local. Como o transporte público ainda não passa pela região, o condomínio também terá um esquema com ônibus particulares. "Temos que trabalhar de mãos dadas com o governo municipal para que tudo chegue ao mesmo tempo ao local", diz, acrescentando que o custo da subestação está previsto no valor do investimento.
Valorização
Para Ranauro, o mercado imobiliário na região está se modificando. Antes do boom causado pela indústria de petróleo, as empresas focavam atender apenas aos trabalhadores do setor petrolífero que atuavam em campos maduros. Com a descoberta do pré-sal, o horizonte para investimentos se ampliou.
"O mercado está se planejando para os próximos 100 anos", diz o executivo. Sua previsão é de que o metro quadrado de Macaé - hoje em torno de R$ 5,5 mil - continue subindo nas próximas três décadas.