19/02/2013 - O Globo Online, Paulo Roberto Araújo
Prometidas desde 1974, quando foi inaugurada a Ponte Rio-Niterói, começaram na segunda-feira, enfim, as obras de duplicação dos 2,2 quilômetros da Avenida do Contorno, trecho inicial da BR-101-Norte, apontado como um dos maiores gargalos das rodovias fluminenses. Orçadas em cerca de R$ 40 milhões, elas deverão durar dois anos. O corte das rochas será feito a frio, já que não é possível usar explosivos. Isso exigiria a interdição da rodovia - por onde passam 90 mil veículos por dia - e a desocupação dos estaleiros próximos.
O custo das obras, inicialmente orçadas em R$ 25 milhões, quase dobrou porque aconteceram atrasos e foram feitas mudanças no projeto original para evitar a desapropriação de parte do Cemitério do Maruí. Com as alterações, o alargamento no trecho final da Contorno vai ocupar uma área do Estaleiro Renave.
As obras tiveram início com o desmonte das rochas. A Avenida do Contorno começa próximo à Praça de Pedágio da Ponte Rio-Niterói e termina no Barreto. Com as obras, o número de faixas aumentará de duas para três em cada sentido, e mais o acostamento, que poderá ser usado como pista, como ocorre na Ponte em dias de grande movimento.
Responsável pela obra, José Alberto Gallo, diretor superintendente da concessionária Autopista Fluminense, disse que este ano a duplicação não afetará o tráfego na rodovia durante o dia. À noite, será interditada uma pista junto ao trecho onde há desmonte de rocha para saída dos caminhões. Os maiores transtornos vão acontecer no ano que vem, quando serão feitas as obras na área do estaleiro, na pista de descida:
- O trabalho de desmonte das rochas é muito complexo porque não podemos usar fogo, ou seja, explosivos. Se conseguirmos abrir um caminho alternativo para entrada e saída dos caminhões, o prazo de execução da obra será reduzido em três meses.
O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, vai visitar as obras hoje. O diretor da Autopista Fluminense pedirá à prefeitura que acelere as obras de duplicação da Rua Benjamin Constant, de modo que a via sirva de alternativa para absorver parte do tráfego da Avenida do Contorno durante as obras.
- A duplicação da Avenida do Contorno é importante para aliviar o difícil trânsito de Niterói - diz o prefeito.
José Alberto Gallo informou que já está em estudos a duplicação do trecho Niterói-Manilha da BR-101 do Barreto até Manilha, num total de 28 quilômetros, e a remodelação dos trevos de Manilha e de Varandinha, ambos em Itaboraí, que também são pontos de retenção do tráfego da BR-101. Há previsão de um grande aumento do fluxo de veículos com a entrada em operação do Pólo Petroquímico da Petrobras (Comperj).
Vice-presidente da Federação dos Conventions Bureau do Estado do Rio, Radamés Muniz, que também é hoteleiro em Cabo Frio, defende a aceleração das obras de duplicação por causa do grande movimento de turistas que a Região dos Lagos vai receber durante a Copa do Mundo de 2014. Ele lamenta que a obra não esteja pronta antes da Copa das Confederações e da Jornada Mundial da Juventude, que acontecem em 2013:
- Os turistas que vêm para estes eventos vão procurar as cidades próximas para turismo. Além disso, a Região dos Lagos receberá delegações por via áerea, mas toda a logística é feita pelas rodovias. Nos intervalos das competições, os turistas vão procurar os destinos turísticos mais próximos e por isso precisamos de boas estradas - apelou Muniz.
Prometidas desde 1974, quando foi inaugurada a Ponte Rio-Niterói, começaram na segunda-feira, enfim, as obras de duplicação dos 2,2 quilômetros da Avenida do Contorno, trecho inicial da BR-101-Norte, apontado como um dos maiores gargalos das rodovias fluminenses. Orçadas em cerca de R$ 40 milhões, elas deverão durar dois anos. O corte das rochas será feito a frio, já que não é possível usar explosivos. Isso exigiria a interdição da rodovia - por onde passam 90 mil veículos por dia - e a desocupação dos estaleiros próximos.
O custo das obras, inicialmente orçadas em R$ 25 milhões, quase dobrou porque aconteceram atrasos e foram feitas mudanças no projeto original para evitar a desapropriação de parte do Cemitério do Maruí. Com as alterações, o alargamento no trecho final da Contorno vai ocupar uma área do Estaleiro Renave.
As obras tiveram início com o desmonte das rochas. A Avenida do Contorno começa próximo à Praça de Pedágio da Ponte Rio-Niterói e termina no Barreto. Com as obras, o número de faixas aumentará de duas para três em cada sentido, e mais o acostamento, que poderá ser usado como pista, como ocorre na Ponte em dias de grande movimento.
Responsável pela obra, José Alberto Gallo, diretor superintendente da concessionária Autopista Fluminense, disse que este ano a duplicação não afetará o tráfego na rodovia durante o dia. À noite, será interditada uma pista junto ao trecho onde há desmonte de rocha para saída dos caminhões. Os maiores transtornos vão acontecer no ano que vem, quando serão feitas as obras na área do estaleiro, na pista de descida:
- O trabalho de desmonte das rochas é muito complexo porque não podemos usar fogo, ou seja, explosivos. Se conseguirmos abrir um caminho alternativo para entrada e saída dos caminhões, o prazo de execução da obra será reduzido em três meses.
O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, vai visitar as obras hoje. O diretor da Autopista Fluminense pedirá à prefeitura que acelere as obras de duplicação da Rua Benjamin Constant, de modo que a via sirva de alternativa para absorver parte do tráfego da Avenida do Contorno durante as obras.
- A duplicação da Avenida do Contorno é importante para aliviar o difícil trânsito de Niterói - diz o prefeito.
José Alberto Gallo informou que já está em estudos a duplicação do trecho Niterói-Manilha da BR-101 do Barreto até Manilha, num total de 28 quilômetros, e a remodelação dos trevos de Manilha e de Varandinha, ambos em Itaboraí, que também são pontos de retenção do tráfego da BR-101. Há previsão de um grande aumento do fluxo de veículos com a entrada em operação do Pólo Petroquímico da Petrobras (Comperj).
Vice-presidente da Federação dos Conventions Bureau do Estado do Rio, Radamés Muniz, que também é hoteleiro em Cabo Frio, defende a aceleração das obras de duplicação por causa do grande movimento de turistas que a Região dos Lagos vai receber durante a Copa do Mundo de 2014. Ele lamenta que a obra não esteja pronta antes da Copa das Confederações e da Jornada Mundial da Juventude, que acontecem em 2013:
- Os turistas que vêm para estes eventos vão procurar as cidades próximas para turismo. Além disso, a Região dos Lagos receberá delegações por via áerea, mas toda a logística é feita pelas rodovias. Nos intervalos das competições, os turistas vão procurar os destinos turísticos mais próximos e por isso precisamos de boas estradas - apelou Muniz.