Avenida Brasil


Histórico

Segundo o engenheiro Carlos Soares Pereira, diretor do DER da PDF em 1952, a Avenida Brasil foi projetada em 1938 por Renato Leite Silva, sub-diretor de Viação e Saneamento, sendo chefe do DPV o engenheiro Djalma Landim. A via teria 60 metros de largura com duas pistas de alta velocidade de 12 metros de largura cada, pavimentadas com placas de concreto.

Em dezembro de 1939 foi assinado o decreto para desapropriação dos terrenos necessário à construção da Variante de Acesso à Rio - Petrópolis, no trecho entre o cais do porto e o bairro de Parada de Lucas. As obras foram iniciadas no ano seguinte. 


Obras em setembro de 1940
Revista Municipal de Engenharia, março 1941
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Revista Municipal de Engenharia, março 1941
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A Noite, 17/12/1940


O principal objetivo da Variante era facilitar o acesso às estradas para São Paulo e Petrópolis, desafogando as vias saturadas da Zona da Leopoldina, além de promover novos terrenos visando principalmente o uso industrial. Em 1942 a prefeitura revisou os limites do polígono da Zona Industrial da Zona Norte.

Em 30 de outubro de 1940, o chefe do governo aprovou o Plano Urbanístico da Municipalidade (Plano de Obras), apresentado pelo prefeito Henrique Dodsworth  para execução em três anos. Entre outras melhorias o plano previa a construção da Variante da Estrada Rio - Petrópolis entre o Caju e Parada de Lucas com 15 Km de extensão, mais tarde denominada Avenida Brasil. 

A construção da Avenida Brasil foi iniciada no final de 1940. Foi projetada com duas pistas de concreto de 12 metros de largura cada, mais duas vias laterais com 6 metros de largura, para velocidade diretriz de 100 Km/h e capacidade para 4 mil veículos/hora. Em poucos meses, no entanto, a obra foi paralisada, sendo retomada somente em 1943. A primeira pista foi construída do lado do mar.


Revista Municipal de Engenharia, julho / 1943

Avenida Brasil em novembro de 1943
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Obras da Avenida Brasil nas proximidades do Canal do Mangue (Km 0) em 29/12/1943
Foto Augusto Malta. Coleção Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro

Avenida Brasil na altura do Caju em março de 1944 
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Diário de Notícias, 13/04/1944


Em 19 de abril de 1944, foi inaugurado o primeiro trecho da Avenida Brasil, com 1.200 metros de extensão e 45 metros de largura, entre a Avenida Rodrigues Alves e a rua do Bonfim. 
Em 10 de novembro de 1944, foi inaugurado o trecho entre as ruas da Alegria e Lobo Junior, com desvio provisório pela rua Boituva.

Em 10 de novembro de 1944 foi  inaugurado o trecho entre a rua Alegria em São Cristóvão e a rua Lobo Junior na Penha. Também se encontrava pronta a pavimentação das duas pistas entre a ponte dos Suspiros e o cemitério da Penitência no Caju.

Em 1945 foi construído o viaduto de Parada de Lucas sobre a estrada de ferro Leopoldina.

Em 8 de junho de 1945, foi determinada a abertura de concorrência para a pavimentação do trecho da Avenida Brasil entre a rua do Bonfim e o início do futuro viaduto do ramal do minério da Estrada de Ferro Central do Brasil. 

Em 23 de fevereiro de 1945, em Bonsucesso, foi lançada a pedra fundamental do edifício da Diretoria de Instrução da Polícia Militar. 

Em julho de 1945, a Avenida Brasil contava com dois trechos prontos, o primeiro entre a rua Bela e a rua Lobo Junior na Penha e o último entre a Avenida Rodrigues Alves e o cemitério da Penitência no Caju na altura da rua do Bonfim.

Em outubro de 1945, o serviço de terraplenagem se encontrava concluído até a antiga rodovia Rio - Petrópolis, atual Avenida Automóvel Clube.

Em 21 de fevereiro de 1946, foi inaugurado mais um trecho da Avenida Brasil com 3.200 metros de extensão, entre a rua Lobo Junior e o viaduto de Parada de Lucas (em construção) sobre a Estrada de Ferro Leopoldina. O novo trecho recebeu três tipos de pavimentação.

Em 21 de novembro de 1946, com a presença do presidente Eurico Gaspar Dutra e do prefeito Hildebrando de Goes, foi inaugurado um novo trecho da Avenida Brasil, entre as ruas Bonfim e da Alegria com 1.140 metros de extensão, 60 metros de largura e duas pistas pavimentadas com placas de concreto, cada uma com 4 faixas de circulação. Além de duas ruas laterais pavimentadas com paralelepípedos para tráfego local. Para a construção do trecho foram desapropriados 112 imóveis em trechos das ruas José Clemente, Sá Freire, Ricardo Machado, Franco de Almeida, Retiro Saudoso e Bela. Próximo à rua Retiro Saudoso foi construído uma galeria de 62 metros de extensão para a passagem do rio Dom Carlos. 


Vida Doméstica, dezembro 1946


Em 12 de dezembro de 1946, a Avenida Brasil foi reconhecida como logradouro público, começando na rua de São Cristóvão (Gasômetro) e terminando na rua Bulhões Marcial em Parada de Lucas, no cruzamento com a Estrada de Ferro Leopoldina. No mesmo dia a Avenida Francisco Sá, paralela à Avenida Brasil, passou a ser denominada Avenida Rio de Janeiro.

Em 22 de abril de 1947, foi inaugurado o último trecho da Avenida Brasil, com 1.700 metros de extensão entre São Cristóvão e Manguinhos. Em frente ao campo do Vasco da Gama foi construída uma galeria para o rio Dom Carlos. Dos 1.700 metros 800 metros eram de placas de concreto e 900 em macadame betuminoso. No mesmo dia foi iniciada a obra de pavimentação com placas de concreto da Avenida das Bandeiras, a partir da rua Bulhões Marcial.

Etapas de inauguração da  Avenida Brasil

19/04/1944        Avenida Rodrigues Alves - rua do Bonfim, 1.200 m
10/11/1944        Rua Célio Nascimento - rua Lobo Junior, 8.500 m
21/02/1946        Rua Lobo Junior - rua Bulhões Marcial, 3.200 m
21/11/1946        Rua do Bonfim - rua Bela, 1.140 m
22/04/1947        Rua Bela - rua Célio Nascimento, 1.700 m


Aeródromo de Manguinhos por volta de 1947
Foto Instituto Oswaldo Cruz


Em fevereiro de 1948, o prefeito do Distrito Federal aprovou o seguinte plano de obras:

Avenida das Bandeiras, trecho Coelho Neto - Deodoro
Avenida das Bandeiras, trecho Deodoro - Realengo
Viaduto de saída da Ilha do Governador na Avenida Brasil

Além da construção de três viadutos na Avenida das Bandeiras, todos sobre linhas férreas: 

Estrada de Ferro Rio do Ouro em Coelho Neto
Linha Auxiliar em Barros Filho 
Estrada de Ferro Central do Brasil em Deodoro

Em 19 de novembro de 1947, com a presença do presidente Eurico Gaspar Dutra, foi inaugurado mais uma trecho da Avenida Brasil.

Em dezembro de 1947, prosseguiam as obras de ampliação do cais do porto com mais 1.300 metros de cais no Caju.

Em primeiro de fevereiro de 1948, em solenidade com a presença do presidente Eurico Gaspar Dutra, foi inaugurado o novo hospital do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Trabalhadores em Transportes e Cargas (IAPTEC) em Bonsucesso, às margens da Avenida Brasil.


Trecho de Parada de Lucas em 1948
com a torre de transmissão da Rádio Nacional
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Em março de 1949, o prefeito do Distrito Federal aprovou o projeto de prolongamento da Avenida Brasil até a Praça Mauá em via paralela ao cais do porto, desafogando a Avenida Rodrigues Alves.

Em 20 de setembro de 1949, foram inauguradas as instalações da Sotreg S.A. de Tratores e Equipamentos na Avenida Brasil, junto ao acesso à Ilha do Governador.


Avenida das Bandeiras
Revista Brasil Constrói 1949


Em 6 de janeiro de 1950, inauguração do primeiro trecho da Rodovia Washington Luiz, então conhecida como Variante Rio - Petrópolis, por evitar ao caminho da antiga estrada de 1928 que passava pelo centro de Caxias. Foram entregues 13 km de pista pavimentadas com placas de concreto, entre o entroncamento com a  Avenida Brasil e a localidade de Pilar, nas proximidades da atual Refinaria de Duque de Caxias,  entroncamento com a antiga rodovia para Petrópolis, atual Avenida Presidente Kennedy (RJ-101).

Em primeiro de junho de 1950, foi inaugurada a iluminação do primeiro trecho da Avenida Brasil com lâmpadas fluorescentes, compreendido entre a rua Prefeito Olímpio de Mello e a Avenida Brigadeiro Trompowsky.  Cada aparelho contava com três lâmpadas de 80 watts. Até fins de setembro deveria ser concluída a iluminação de todo trecho aberto ao tráfego da Avenida.

Em 20 de junho de 1950, com a presença do presidente da república, foi inaugurada a duplicação do trecho entre a Avenida Nova York, em Bonsucesso, e o canal do rio Faria-Timbó. No ano seguinte foi concluída a duplicação do trecho até o acesso à Ilha do Governador.

Em 1950, inauguração do viaduto do conjunto IAPC, em Coelho Neto. No mesmo ano prosseguia a construção do trecho Coelho Neto - Deodoro da Avenida das Bandeiras.

Em 1951 foi  iniciada construção do trecho Deodoro - Rodovia Rio-São Paulo (atual BR-465), ainda com o nome de Avenida das Bandeiras.

Em janeiro de 1951, em cerimônia com a presença do presidente da república, foi inaugurada a duplicação de um trecho de mais de 2 km da Avenida Brasil na altura de Bonsucesso.

Em setembro de 1951, foi lançada a concorrência para a construção do viaduto de Coelho Neto, no entroncamento com a Avenida Automóvel Club. As obras de construção da Avenida das Bandeiras estavam paralisadas há alguns meses.

Em 20 de dezembro de 1951, em solenidade com a presença do prefeito João Carlos Vital, foi inaugurado o trecho Coelho Neto - Deodoro da Avenida das Bandeiras.


Acesso à Ilha do Governador em 1951
Coleção Jaime Moraes 

Trecho de Irajá em 1951 com o trevo da Via Dutra ao fundo
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Em 1952, o trecho inicial da Avenida Brasil já apresenta fluxo de 20 mil veículos/dia, contando com pista dupla de 12,50 metros cada, somente entre o Caju e o acesso à Ilha do Governador. O trecho seguinte até Parada de Lucas se encontrava em duplicação, e daí até Deodoro em pista única de 10,50 metros de largura. O trecho entre Deodoro e a Vila Militar se encontrava em implantação com duas pistas de 7 metros de largura cada.

Em 1952 foi construído o viaduto do trevo das Missões no entroncamento da rodovia Rio - Petrópolis. N
o mesmo ano foi iniciada a construção do viaduto de Deodoro sobre a linha férrea da Central do Brasil e os estudos de construção do viaduto de saída da Ilha do Governador, entregue ao tráfego somente em 1957.

Em fevereiro de 1952, prosseguiam as obras de duplicação do trecho de 7 km entre Olaria e Parada de Lucas que só contava com uma pista de mão dupla onde diariamente aconteciam acidentes.

Prosseguiam as obras de construção da Avenida das Bandeiras. Depois de Coelho Neto (Avenida Automóvel Clube) havia trechos interrompidos. Faltava a construção de um viaduto de 200 metros em Deodoro. Havia um aterro de 5 km entre Deodoro e Realengo aguardando a pavimentação. O mesmo no trecho entre Realengo e Santíssimo que aguardava a pavimentação. A prefeitura já tinha obtido autorização do Ministério da Guerra para passar com a Avenida das Bandeiras no campo de instrução de Gericinó. Havia dois trechos em construção, entre Catiri e Quafá e Engenho Novo e Catiri. Nessas obras estavam incluídos os seguintes viadutos:

Engenho Novo 
Rua Genaro 
Rua Recife
Estrada da Cancela Preta
Rua Araken
Ponte sobre o rio Sarapuí
Estrada do Guandu do Sena

Em julho de 1952, o ministro da Viação encaminhou ao presidente da república exposição de motivos sobre a necessidade de prolongamento do cais do porto do Rio de Janeiro até a altura da rua Conde de Leopoldina desapropriando dois terrenos, o primeiro pertencente à Companhia Siderúrgica Belgo Mineira e o segundo à Brasil S.A. Comercial Industrial. 

Em setembro de 1952, foi entregue a duplicação do trecho de 2.4 km com pista de concreto entre a rua professora Guilhermina e Matadouro da Penha.

Em 14 de setembro de 1952, foi publicado o edital para a construção das primeiras vias laterais da Avenida Brasil.

Em 29 de setembro de 1952, o prefeito João Carlos Vital autorizou a assinatura de dois importantes contratos, o primeiro para a obra de pavimentação com placas de concreto do trecho Deodoro - Realengo da Avenida das Bandeiras e o segundo para a construção das primeiras pistas laterais da Avenida Brasil.

Em 1953 foi concluída a duplicação do trecho entre o acesso à Ilha do Governador e Parada de Lucas. No ano seguinte foi iniciada a duplicação do trecho entre o trevo das Missões e a Via Dutra.

Em maio de 1953 foi inaugurado o Viaduto de Coelho Neto.


A Noite, 25/04/1953

A Noite, 14/08/1953
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A Noite, 01/10/1953
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A Noite, 30/10/1953
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Avenida das Bandeiras em 1953
Revista Municipal de Engenharia


Em dezembro de 1953, o Departamento de Estradas de Rodagem da prefeitura concluiu a construção dos viadutos do Stand de Tiro e de Magalhães Bastos na Avenida das Bandeiras, assim como o trecho de 4 km entre Deodoro e Realengo.

Em 1954, foi inaugurado o viaduto da saída da Ilha do Governador, na altura da Avenida Brigadeiro Trompowski.

Em janeiro de 1954, em função dos constantes atropelamentos, a prefeitura anunciou o plano de construção de passagens subterrâneas na Avenida Brasil, principalmente na alturas da Escola Bahia, Balneário de Ramos e Barreira do Vasco. O plano nunca foi executado.

Em fevereiro de 1954, circulavam diariamente na Avenida Brasil, entre o Mangue a Via Dutra, 30 mil veículos, cifra espantosa para a época. A Rio - Petrópolis registrava 8 mil veículos e a Rio-São Paulo 6 mil. Segundo as estatísticas oficiais do censo do tráfego.


A Noite, 05/02/1954
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A Noite, 27/03/1954
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Trecho de Manguinhos na década de 1950
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Trecho na altura da Sotreg

Trecho na altura da Sotreg


Em 2 de junho de 1954, o prefeito aprovou o projeto de ajardinamento dos refúgios das Avenida Brasil.

Em agosto de 1954 o trecho da Avenida Brasil entre a rodovia Rio - Petrópolis e a Via Dutra foi incorporado à Avenida das Bandeiras.


Revista Municipal de Engenharia, out-dez 1954

Trevo das Missões
Revista Municipal de Engenharia, out-dez 1954

Trecho próximo de Ramos em 1954
Coleção Madureira Ontem e Hoje

Divulgação em outubro de 1954


Em 14 de dezembro de 1954, foi inaugurada a Refinaria de Petróleos de Manguinhos.


A Noite, 11/12/1954


Em 15 de dezembro de 1954, o Departamento de Estradas de Rodagem da prefeitura assinou o contrato para a duplicação da pista da Avenida das Bandeiras entre o viaduto de Parada de Lucas e a Via Dutra.

Em 1955, o conselho rodoviário lançou o projeto de construção do Anel Rodoviário do Distrito Federal contornando totalmente o maciço da Carioca. Na ocasião Avenida das Bandeiras só estava aberta ao tráfego até Deodoro.

Em 22 de março de 1955, inauguração do viaduto do trevo das Missões, no cruzamento da Avenida Brasil com a rodovia Washington Luiz (Rio - Petrópolis).

Em 24 de abril de 1955, início da construção do Viaduto de Deodoro, na Avenida das Bandeiras, atual Avenida Brasil. No mesmo ano foi iniciada a construção do viaduto de Campo Grande, com 380 metros de extensão, sobre o leito da linha férrea na altura da rua Gramado. Em 1959 o viaduto passou a se chamar Prefeito Alim Pedro.

Em 17 de maio de 1955, o prefeito do Distrito Federal aprovou a concorrência pública para a pavimentação de um trecho de 9 km da Avenida das Bandeiras, entre a Estrada de Camboatá em Deodoro e a rua Cariri em Bangu, completando a ligação da Avenida das Bandeiras até Bangu.

Em 13 de julho de 1955, foi inaugurado o viaduto do trevo de Parada de Lucas e mais uma pista entre o trevo das Missões e a Via Dutra.

Em 11 de setembro de 1955, foi anunciado o despejo de mais de mil famílias residentes na favela da Maré. Seria feita a reintegração de posse do terreno de propriedade do sr. David Francisco Pinhel.

Em outubro de 1955, começaram a ser vendidos os primeiros lotes do Jardim Vista Alegre composto por 1.200 lotes situados às margens da Avenida Brasil. Já contava com 400 casas habitadas.

Em 23 de janeiro de 1956, foi iniciada a arborização da Avenida Brasil com o plantio das primeiras 30 árvores. A primeira foi plantada pelo prefeito Sá Lessa.


A Noite, 24/01/1956
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Em 7 de março de 1956, a Gastal inaugurou sua nove sede na Avenida Brasil, onde foram concentrados os serviços de escritórios e oficinas. A Gastal representava no Brasil os jeeps fabricados pela Willys Overland. 

Em junho de 1956, o presidente da república criou a Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante extinguindo a Escola de Marinha Mercante do Rio de Janeiro. A nova sede deveria ser transferida para a Avenida Brasil.


A Noite, 19/07/1956


Em 7 de setembro de 1956, foi aberto ao tráfego o trecho da Avenida das Bandeiras entre a Estrada do Camboatá e a rua Catiri, incluindo a ponte sobre o rio Acari e os viadutos sobre a Estrada do Camboatá, Escola de Motomecanização do Exército, Stand de Tiro, e Estrada da Cancela Preta. O viaduto sobre a Estrada do Camboatá, com mais de 300 metros, era o mais extenso do Distrito Federal.


Trecho Deodoro - Bangu em setembro de 1956
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Fábrica da Remington no trecho de Guadalupe em 1956
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Em 1957 foram iniciadas as obras de urbanização da Avenida Brasil com o ajardinamento do canteiro central e pavimentação dos refúgios laterais. Em outubro de 1957 a Avenida das Bandeiras estava aberta ao tráfego até Bangu, na altura da rua Araquém, num trecho de 19,780 km, desde o trevo das Missões. Tinha pista dupla até a Via Dutra. O trecho Bangu - Mendanha estava em construção.


Correio da Manhã, 24/11/1957


Em 1957 foi concluída a construção do primeiro viaduto do trevo de Bonsucesso no entroncamento da Avenida Brigadeiro Trompowsky com a Avenida Brasil no acesso à Ilha do Governador, eliminando o cruzamento semaforizado existente.

Em 6 de janeiro de 1957, foi inaugurado o trecho da Avenida das Bandeiras até Bangu. No mesmo dia foram inaugurados o viaduto da Estrada do Camboatá, o viaduto das Adutoras de Ribeirão das Lages, a ponte sobre o rio Acari, o viaduto de Deodoro, o viaduto da Escola de Motomecanização do Exército, o Viaduto do Stand de Tiro e o Viaduto Cancela Preta.


Trecho em obras da Avenida das Bandeiras em maio de 1957
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Em 1958 foi aprovado o projeto da Avenida Guanabara (futura Linha Vermelha), a ser construída nas margens da baía de Guanabara, visando descongestionar a Avenida Brasil.

Em 1958, conclusão da obra de implantação dos refúgios laterais na Avenida Brasil, no trecho entre o Caju e o acesso à Avenida Brigadeiro Trompowsky. No mesmo ano a Avenida das Bandeiras alcança Campo Grande.


Avenida Brasil em 1958
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Avenida Brasil na altura de Ramos em 1958
Coleção IBGE

Trecho de São Cristóvão
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Trevo das Missões em 1958


Em 1959, foram entregues as pistas laterais no trecho entre a rua Lobo Junior e o trevo das Missões, além do refúgio central no trecho entre a Avenida Nova Iorque e o viaduto do Galeão, e os refúgios laterais do trecho Ponte do Rio Faria - viaduto do Galeão.

Em 1959, é lançada a obra de restauração do ajardinamento do refúgio central, entre o Km 0 e o Km 8, além da abertura do trecho Estrada do Mendanha - antiga estrada Rio-São Paulo (atual BR-465), da Avenida das Bandeiras.


Avenida Brasil na altura de Manguinhos na década de 1950
Coleção Memória dos Subúrbios 


Em janeiro de 1960, foi iniciada a pavimentação do arruamento do Mercado de São Sebastião. Em solenidade com a presença do governador Sette Câmara, o mercado foi inaugurado em 4 de julho de 1960.

Em junho de 1960, a Secretaria Geral de Viação e Obras do estado da Guanabara abriu concorrência para a construção das vias laterais entre a rua Bela e o acesso da Ilha do Governador

Em 17 de julho de 1960, foi inaugurada a nova estação de esgotos da Penha, na Avenida Brasil, 10.585.

Em 15 de outubro de 1960, foi inaugurada a duplicação do trecho entre os quilômetros 22 e 24 no bairro de Guadalupe.

Em 1961, início das obras de duplicação e pavimentação do trecho entre Coelho Neto - Barros Filho, e conclusão da pavimentação em concreto asfáltico da pista lateral, na altura da rua Lobo Junior.

Em 1961, fim do Aeródromo de Manguinhos, localizado às margens da Avenida Brasil.

Em 21 de junho de 1961, através do Decreto n° 471, a Avenida das Bandeiras foi incorporada à Avenida Brasil, passando a ser um único logradouro até Campo Grande.

Em fevereiro de 1961, foi fundada uma favela na confluência da Avenida Brasil com a Avenida Brigadeiro Trompowsky, no acesso à Ilha do Governador.

Em 1962, entrega da duplicação e pavimentação de um trecho de 2,5 km entre Barros Filho e Deodoro. No ano seguinte foi entregue a duplicação do trecho entre Deodoro e a estrada do Engenho Novo, cuja obra foi iniciada em 1961. 

Em 5 de janeiro de 1962 foi inaugurado o Mercado São Sebastião, complexo atacadista de armazenamento e distribuição, estrategicamente localizado no entroncamento da rodovia Rio - Petrópolis com a Avenida Brasil.


Avenida Brasil, 04/01/1962

Trecho de Deodoro em 1962 na altura da Estrada do Camboatá
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A Noite, 20/10/1962
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Em 5 de janeiro de 1963, prosseguia a obra de prolongamento da Avenida Brasil no trecho entre a antiga Rodovia Rio-São Paulo até a estrada dos Palmares. O trecho entre Deodoro e Bangu estava sendo duplicado e pavimentado. 

Em outubro de 1963, o DER iniciou o plantio de palmeiras no início da Avenida Brasil, na altura do Caju.


Avenida Brasil na altura do Hospital de Bonsucesso em 1963
com mão dupla nas pistas laterais
Foto Tibor Jablonsky / IBGE

Trecho na altura da Estrada do Engenho da Pedra em Ramos
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Trecho na altura da rua Ingaí na Penha
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Treco na altura da rua Lobo Junior


Em 1964 foi concluída a construção do trecho Campo Grande - Santa Cruz ainda em pista simples. Somente o trecho Caju - Deodoro estava duplicado, seguindo em pista simples até Campo Grande.

Em 1964 as pistas laterais da Avenida Brasil, que até então operavam em mão dupla, passam a operar em mão única.

Em 3 de outubro de 1964, inauguração da Avenida Novo Rio, também conhecida como Park-Way Faria Timbó, permitindo a ligação expressa entre da Avenida Brasil e a Avenida dos Democráticos. No mesmo dia foram inaugurados os viadutos Sampaio Corrêa, localizado sobre a linha férrea da Leopoldina, e viaduto de Manguinhos no cruzamento com Avenida Brasil.  O novo viaduto da Avenida Brasil permitiu a eliminação do cruzamento em nível da rua Nova Iorque, no acesso ao bairro de Bonsucesso, um dos mais perigosos da Avenida Brasil. 

Em função da inauguração do Park-Way Faria Timbó, entrou em operação o novo plano de circulação da Avenida Brasil. As pistas laterais, então denominadas Avenida Rio de Janeiro, que ainda operavam em mão dupla, passaram a operar em mão única, sendo reservadas somente ao tráfego de ônibus e caminhões até o acesso do Galeão. A pista central era destinada ao tráfego de automóveis, táxis e ônibus com itinerário além da Avenida Nova Iorque. O tráfego de longa distância (interestadual) passou a usar as pistas internas enquanto as externar ficaram reservadas ao tráfego local.


Correio da Manhã, 02/10/1964


Em 29 de outubro de 1964, no projeto de implantação do Anel Rodoviário do Estado da Guanabara, na Avenida Brasil ainda faltava a construção do último trecho de 9,3 Km até o entroncamento da Rodovia Rio-Santos (antiga BR-6).

Em 27 de fevereiro de 1965, estava sendo construído o último trecho da Avenida Brasil, compreendido entre o Viaduto dos Cabritos, no entroncamento com a antiga rodovia Rio-São Paulo em Campo Grande, até Santa Cruz. A obra, ainda na fase de terraplenagem, incluía a construção de 3 pontes, a primeira, sobre o canal da Ponte Branca, com 23 metros de extensão e 15 metros de largura, a segunda, também sobre o canal da Ponte Branca, com 19,5 metros de extensão, e 15 metros de largura, e a terceira sobre o rio Cação Vermelho, com 15 metros de extensão e 15 metros de largura. 


Em 5 de abril de 1965, foi inaugurado um trecho de 8 km entre Santa Cruz e Campo Grande, faltando apenas 4 km para o entroncamento com a rodovia Rio - Santos.


Avenida das Bandeiras em 16/07/1965
Foto Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro


Finalmente, em 4 de maio de 1966 foi inaugurado o último trecho da Avenida Brasil, entre o entroncamento da antiga Rodovia Rio – São Paulo e Santa Cruz, com 9,3 Km de extensão. No mesmo dia foi entregue o novo trevo da rodovia Rio – São Pulo. A Avenida Brasil, também conhecida como a BR-1, passou a ter duas denominações:

BR-135: trecho Cais do Porto - rodovia Rio - Petrópolis
BR-464: trecho rodovia Rio - Petrópolis até Santa Cruz

Em janeiro de 1967, foram iniciados os estudos e medições de tráfego do plano de melhorias operacionais da Avenida Brasil. 

Em março de 1967 foi iniciada a construção do segundo viaduto de acesso à Ilha do Governador, para atender o fluxo de veículos provenientes da Baixada com destino à Ilha do Governador. O viaduto, inaugurado no ano seguinte, eliminou os cruzamentos das ruas da Proclamação e Gérson Ferreira.


Revista Automóvel Clube, julho 1967
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Obras do viaduto da rua Lobo Junior em 27/10/1967
Foto Arquivo Nacional


Em 7 de março de 1968, foram inaugurados os viadutos Engenheiro Lourenço Abreu Jorge e Lusitânia, na altura da rua Lobo Junior, eliminando o cruzamento em nível semaforizado.

Em julho de 1968, o Departamento de Estradas de Rodagem da Guanabara (DER-GB) anunciou o plano de implantação de passarelas para pedestres nos primeiros 17 quilômetros da Avenida Brasil. Acontecia por dia, a média de um atropelamento com morte. No trecho só havia uma passarela construída em frente ao Hospital do Antigo IAPETC em Bonsucesso e mais outras duas em construção, a primeira em frente à Escola Clotilde Guimarães em Bonsucesso, e a última entre os viadutos Lourenço de Abreu e Lusitânia na Penha. O plano previa a construção de mais 6 passarelas, nos seguintes locais: rua Bela, rua da Proclamação, Praia de Ramos, Mercado de São Sebastião, Instituto Oswaldo Cruz, e rua Gérson de Freitas.

Em 12 de julho de 1968, foi inaugurado o viaduto Engenheiro Edno Cruz Machado no acesso à Ilha do Governador, com 113 metros de extensão e 10,7 metros de largura.

Em 24 de julho de 1968 foi criado o Grupo de Trabalho da Avenida Brasil (GTAB) para transformá-la numa via com características de autoestrada.

Em 3 de dezembro de 1968, em função do início da construção do viaduto Ataulfo Alves em Benfica, foi iniciada a remoção da favela Parque Alegria. Os moradores foram transferidos para um novo conjunto habitacional na rua Ernesto de Sousa no Andaraí e para uma nova gleba na Cidade de Deus.

Em 13 de dezembro de 1968, foi inaugurado o prédio da Guanabara Diesel na Avenida Brasil, no bairro de Ramos.

Em 14 de janeiro de 1969, inauguração de 4 km de pistas laterais na Avenida Brasil.   

Em 28 de março de 1969, foi inaugurado o conjunto habitacional da Cidade Alta, projetada pelo arquiteto Giuseppe Badolato, o mesmo que projetou a Cidade de Deus. Inicialmente a Cidade Alta recebeu moradores removidos da favela do Pinto da Lagoa.


Trecho na altura da Avenida Londres em Bonsucesso em 07/05/1969
Foto Arquivo Nacional


Em 10 de junho de 1969, inauguração do viaduto Ataulfo Alves na altura de São Cristóvão. O viaduto foi reformado em 1985 por apresentar fissuras em algumas vigas.

Em julho de 1969, o DER constrói as primeiras duas passarelas metálicas da Avenida Brasil, a primeira, entre os viadutos Lobo Junior e Lusitânia, já entregue em julho/1969, e a segunda, em fase de conclusão, em frente ao canal do rio Ramos. Mais 7 passarelas estavam em fase de estudos para implantação na Avenida Brasil. Os novos bloqueios separadores das pistas só podiam ser implantados depois da construção das passarelas.

Em 15 de outubro de 1969 foram abertas ao tráfego as pistas laterais da Avenida Brasil em Guadalupe, no trecho entre os quilômetros 22 e 24.

Em outubro de 1969, entrega da passarela metálica da Avenida Brasil em frente ao parque proletário Nova Holanda.

Em dezembro de 1969, início da remoção das árvores do canteiro central da Avenida Brasil para implantação de mureta de concreto com 1,5 metro de altura.


Trecho Deodoro - Bangu em 05/12/1969
Foto Arquivo Nacional

Trecho na altura da Guanabara Diesel
Nova mureta central de concreto com 1 metro de altura, 70 cm de largura na base e 25 cm no topo

Trecho da Penha em 1969
Coleção Memória do Subúrbio Carioca
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Em 15 de dezembro de 1970, foi inaugurado o viaduto da Avenida Meriti no trevo das Margaridas, no entroncamento da Avenida Brasil com a via Dutra. No mesmo dia foi inaugurado o trevo do Km 2 da Via Dutra, no acesso aos bairros da Pavuna e Vigário Geral.


Divulgação da Secretaria de Obras Públicas em 18/02/1970
Foto Arquivo Nacional. Fundo Correio da Manhã
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Passarela na altura da Avenida dos Campeões em Ramos
Ao fundo a escola municipal Clotilde Guimarães
Serviço de Divulgação DER-GB em 04/01/1970
Foto Arquivo Nacional. Fundo Correio da Manhã

Mesmo local em julho de 2024
Foto Google Street View

Fábrica da Kelson´s na altura da rua Lobo Junior em janeiro de 1970
Divulgação Governo do Estado da Guanabara

Nova mureta de concreto em 04/09/1970
Foto Arquivo Nacional. Fundo Correio da Manhã


Em janeiro de 1971 foi iniciada a obra de duplicação do trecho entre as estradas do Quafá e Mendanha.

Em 2 de fevereiro de 1971, com a presença do Governador Negrão de Lima, foi inaugurada a Avenida Schultz Wenk, em Cordovil. A nova avenida ligava a Avenida Brasil à rua Ferreira França. No mesmo dia foram abertas ao tráfego as novas alças no trevo das Margaridas, incluindo o novo viaduto da Avenida Meriti.

Em março de 1971, das 10 novas passarelas previstas, apenas três foram entregues à população: a primeira na Avenida Paris em Bonsucesso, a segunda na Escola Clotilde Magalhães em Bonsucesso, e a última na Penha.

Havia 4 passarelas em construção: a primeira na Avenida Rodrigues Alves, em frente à rodoviária Novo Rio, a segunda na altura da rua da Proclamação em Bonsucesso, a terceira na altura da rua Gerson Ferreira em Ramos, e a última ao lado da lanchonete Bob´s em Bonsucesso.

A mureta de concreto (tipo new jersey) só estava implantada de 6 km entre a rua Peter Lund, no Caju, e a rua Gerson Ferreira em Ramos. O DER previa a construção de mais 11 km de muretas até o Km 17 no trevo da Via Dutra, também conhecido como trevo das Margaridas. 

Em maio de 1971 foi entregue a passarela da rua Gerson Ferreira, na altura da Praia de Ramos.

Em abril de 1971, prosseguia a obra de prolongamento do Park-way Faria Timbó entre a Avenida Brasil e a Ilha do Fundão.


Avenida Brasil em 1971 com a lanchonete Bob´s ao fundo


Em 1972, finalmente foi concluída a reforma do trecho entre o Caju e a Via Dutra, que recebeu mureta divisória de concreto do tipo new Jersey.  Os canteiros entre as pistas centrais e laterais foi estreitado permitindo o alargamento da pista central  3 para 4 faixas. Também foram implantadas as primeiras passarelas metálicas e agulhas entre a pista central e lateral, além de nova sinalização vertical.


Trecho de Ramos em 07/02/1972
Foto Arquivo Nacional. Fundo Correio da Manhã


Em 5 de agosto de 1972 foi inaugurada a duplicação do trecho Campo Grande (Mendanha) - Santíssimo (Guapá), com 3,7 km de extensão.

Em 1972, a Avenida Brasil estava sendo alargada na altura do Caju, com a demolição de vários prédios do lado esquerdo, permitindo a construção dos acessos à ponte Rio - Niterói. A Avenida Rio de Janeiro também estava sendo alargada para permitir, além do acesso à Ponte, atender o fluxo entre o centro e a zona norte, eliminando a mão-dupla da Avenida Brasil entre o Caju e a Rodoviária (Km 0).

Em fevereiro de 1972, a Avenida Brasil estava sendo duplicada no trecho 2,6 Km de extensão entre as estradas do Retiro e do Mendanha, na altura de Campo Grande. Dois viadutos foram construídos recentemente no mesmo trecho, um no cruzamento da Estrada do Mendanha e outro na Estrada dos Sete Riachos.

Em 18 de maio de 1972, segundo contagem, cerca de 120 mil veículos/dia transitavam na Avenida Brasil, sendo 47, 5% de carros de passeio, 30,2% coletivos e 22,3% de veículos de carga. A via contava com apenas 7 passarelas, instaladas entre os quilômetros 2 e 8. Em 1968 a Avenida já contava com fluxo de 70 mil veículos/dia, quando foi criado um grupo de trabalho do Geipot para transformá-la em autoestrada no trecho entre o Caju e o Trevo das Margaridas. Em 1970 foi sugerido por um grupo de trabalho a implantação de passarelas, iluminação a vapor de mercúrio, e uma barreira central de concreto de proteção. Em 1972, dos 17 primeiros quilômetros, onze não contavam com muretas.

Em 21 de maio de 1972, com a presença do Governador Chagas Freitas, é inaugurada a nova pista, com 3 faixas de rolamento e 1,8 km de extensão, da Avenida Rio de Janeiro, entre a Rodoviária e o Caju.

Em 22 de junho de 1972, inauguração do primeiro hipermercado da cidade, o Porcão das Casas da Banha, na Avenida Brasil próximo ao Mercado São Sebastião. Encerrou suas atividades em 14 de novembro de 1991, em meio à derrocada do Grupo Casas da Banha, que chegou a contar com 224 filiais.

Em junho de 1972, entrega das passarelas da Avenida Brasil do Instituto Oswaldo Cruz e rua Iguaperibe, próximo ao mercado São Sebastião. Em julho de 1972, é entregue a passarela da rua Retiro Saudoso e em setembro da rua Felizardo Fortes, da praia de Ramos.

Em 5 de agosto de 1972, foi inaugurada a duplicação da Avenida Brasil no trecho Quafá - Mendanha, com 3,8 km de extensão, completando a duplicação até a entrada de Campo Grande. Em 19 de agosto foi inaugurada a sétima passarela da Avenida Brasil, na altura da Praia de Ramos.

Em 5 de agosto de 1972, foi inaugurada a duplicação do trecho Campo Grande (Mendanha) - Santíssimo (Guapá), com 3,7 km de extensão.

Em 1973, inauguração da nova sede do Jornal do Brasil no Km 1 da Avenida Brasil.

Em junho de 1973, foi concluída a construção de uma nova pista lateral da Avenida Brasil, entre a rua Odilion e o Gasômetro, no novo plano de circulação de acesso à ponte Rio - Niterói.

Em 13 de setembro de 1973 foi inaugurado o viaduto ferroviário sobre a Avenida Brasil, na altura de Manguinhos, eliminando a passagem em nível existente.

Em 5 de dezembro de 1973, em Costa Barros, próximo ao cruzamento da estrada de Botafogo, foi iniciada a montagem da primeira passarela metálica da Avenida Brasil, de uma encomenda de 27 unidades feita pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) à Companhia Siderúrgica Nacional.  Das 27 passarelas, 19 seriam construídas na Avenida Brasil. No mesmo mês foi concluída a construção de 3 passarelas de concreto protendido na Avenida Brasil, cujas obras estavam abandonadas, sendo a primeira localizada em frente à Refinaria de Manguinhos, a segunda na altura da Escola de Marinha Mercante e a terceira próxima ao Mercado São Sebastião. A primeira passarela da Avenida Brasil foi construída em 1969.

Em 1973, foi inaugurada a central de alimentos da rede de supermercados Disco na Avenida Brasil.

Em março de 1974, foram removidas as primeiras 40 famílias da favela da Maré, abrindo caminho para a construção da futura Variante da Avenida Brasil (atual Linha Vermelha). O DNER contratou uma empresa alemã para os estudos de implantação do prolongamento da Linha Vermelha entre o Campo de São Cristóvão e a Via Dutra.

Em 30 de março de 1974, inauguração de mais 12 passarelas metálicas na Avenida Brasil, entre a Refinaria de Manguinhos e Guadalupe.

Em maio de 1974, com a presença do governador Chagas Freitas foi inaugurada a passarela metálica nº 1 no Caju.

Em 13 de setembro de 1974, inauguração do viaduto ferroviário Engenheiro Roberto Khede, com 2 km de extensão, passando também sobre a Avenida Brasil em Benfica, eliminando a passagem em nível existente.

Em novembro de 1974, inauguração do viaduto da rodovia Rio - Santos em Santa Cruz.



Trecho de Ramos em 1974
Divulgação Governo do Estado da Guanabara
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Em 1975, a Marinha inaugurou o Centro de Educação Física Adalberto Nunes (CEFAN) na Avenida Brasil, em terreno de 250 mil metros quadrados em aterro sobre o mar.

Em março de 1976, conclusão da montagem das longarinas da estrutura do prolongamento do elevado do Gasômetro até a Ponte Rio-Niterói, com 977 metros de extensão, inaugurado em 14 de outubro de 1976.

Em 1978, a Avenida Brasil contava com 34 passarelas, sendo 21 com escadas e 13 com rampas.

Em 1978, o Bob´s inaugura a loja da pista sentido Zona Norte, no bairro de Bonsucesso. Posteriormente foi transformada em drive thru. 

Em primeiro de abril de 1978, o DER lança a licitação para a duplicação do último trecho da Avenida Brasil, com 15 km de extensão, entre o Mendanha, em Campo Grande, e o entroncamento da Rodovia Rio-Santos.

Em primeiro de outubro de 1980, é inaugurada a primeira faixa exclusiva para ônibus da Avenida Brasil, na pista central, junto ao canteiro central, no sentido Centro, no trecho entre o Caju e Parada de Lucas, com cerca de 14 Km de extensão.

Em fevereiro de 1981, início das obras de duplicação do viaduto do Trevo das Margaridas, no entroncamento com a Via Dutra, concluídas em maio de 1982.

Em 1982, inauguração do conjunto habitacional da Vila do João, na Avenida Brasil, após a remoção de parte dos barracos da Favela da Maré.

Em 9 de dezembro de 1986, inauguração do Viaduto Jacinto Medeiros, em Parada de Lucas, no Km 15 da Avenida Brasil, sobre a linha férrea em Parada de Lucas, permitindo a continuidade das vias laterais da Avenida Brasil no sentido Santa Cruz. O viaduto contava com 86 metros de extensão e 12,5 metros de largura.

Em 12 de dezembro de 1989, inauguração do Mc Donald´s Drive-Thru na Avenida Brasil. 


Obras da Linha Vermelha em 1991
Divulgação DER-RJ


Em 1994 a prefeitura assumiu a manutenção da Avenida Brasil, antes sob responsabilidade do governo federal.

Em julho de 2000, foi inaugurado o viaduto de acesso ao bairro de Vigário Geral.


Em 4 de novembro de 2004, início das obras de implantação da quarta faixa da pista central da Avenida Brasil, reservada ao tráfego exclusivo de ônibus e recuperação de pista lateral do trecho Guadalupe - Irajá. As obras só foram concluídas em 2006.

Em 22 de novembro de 2004, inauguração do viaduto de acesso ao bairro de Realengo, eliminando o último cruzamento semaforizado da Avenida Brasil.

Em dia 22 de novembro de 2004, é inaugurado o viaduto Celso Furtado, em São Cristóvão, permitindo o acesso direto da pista central da Avenida Brasil à Linha Vermelha, no sentido Baixada Fluminense.

Em 2005, é aberto ao tráfego o novo viaduto de acesso ao bairro de Ricardo de Albuquerque.

Em dezembro de 2005, entrega das obras de melhoria e alargamento da Avenida Brasil no trecho Irajá - Guadalupe, que ganha uma faixa exclusiva para ônibus junto ao canteiro central.

Em dezembro de 2005, conclusão da implantação da quarta faixa de rolamento da pista central da Avenida Brasil, no trecho entre Guadalupe (Via Dutra) e Irajá.

Em 2005 foi aberto ao tráfego o novo viaduto de acesso ao bairro de Ricardo de Albuquerque.

Em dezembro de 2010, na pista lateral sentido Centro, 
na altura de Manguinhos, é entregue o novo ponto de ônibus com pista interna separada da pista principal por barreira de concreto, semelhante ao ponto de ônibus do Barra Shopping.

Em 24 de novembro de 2011, inauguração do Shopping Jardim Guadalupe, na Avenida Brasil.

Em 22 de junho de 2014, com a presença do governador do Estado, é inaugurado o viaduto de Santíssimo, batizado de Governador Marcello Alencar. O viaduto, com 151 metros de extensão e duas faixas de rolamento por sentido, ligava a Avenida Brasil e Santíssimo aos bairros de Bangu e Campo Grande. 

Em 18 de novembro de 2021 foi aberto ao tráfego o retorno entre as avenidas Rio de Janeiro e Brasil na altura do Caju.


Novo retorno da Avenida Rio de Janeiro em 18/11/2021

Viaduto do BRT Transbrasil no Caju em abril de 2023
Foto Google Earth
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Em 23 de fevereiro de 2024, foi inaugurado o BRT Transbrasil, junto com o Terminal Gentileza.


Avenida Brasil em janeiro de 2024
Foto Divulgação Prefeitura


Em agosto de 2024, a prefeitura firmou convênio com o governo federal, no valor de 171 milhões de reais, para a urbanização do complexo da Maré.

Inaugurações

19/04/1944        Trecho Avenida Rodrigues Alves - rua do Bonfim, 1.200 m
10/11/1944        Trecho rua Célio Nascimento - rua Lobo Junior, 8.500 m
21/02/1946        Trecho rua Lobo Junior - rua Bulhões Marcial, 3.200 m
21/11/1946        Trecho rua do Bonfim - rua Bela, 1.140 m
22/04/1947        Trecho rua Bela - rua Célio Nascimento, 1.700 m
31/01/1949        Ponte da Ilha do Governador
06/01/1950        Rodovia Washington Luís
30/06/1950        Via Dutra
20/12/1951        Trecho Avenida Automóvel Clube - Deodoro
22/03/1955        Trevo da rodovia Washington Luís
00/00/1955        Viaduto de saída da Ilha do Governador
07/09/1956        Trecho estrada do Camboatá - rua Catiri
07/03/1968        Viadutos de acesso à rua Lobo Junior
10/06/1969        Viaduto Ataulpho Alves
03/10/1964        Park-way Faria Timbó (1ª etapa da Linha Amarela)
04/05/1966        Trecho antiga Rio-São Paulo a Santa Cruz, 9.300 m (último trecho da Avenida Brasil)
12/07/1968        Viaduto Edno da Cruz Machado (entrada da Ilha do Governador)
15/12/1970        Viaduto Avenida Meriti
13/09/1973        Viaduto ferroviário de Manguinhos
01/11/1974        Viaduto rodovia Rio - Santos
09/12/1988        Viaduto Jacinto Medeiros em Parada de Lucas (pistas laterais)
01/05/1992        Linha Vermelha
22/11/2004        Viaduto de acesso à Linha Vermelha

Fluxo diário de veículos nos dois sentidos

1954        60.000
1955        83.000    


REFERÊNCIAS:

Inaugurações de melhoramentos da Prefeitura. Diário de Notícias. 19 abril 1944. p.3.

Iluminação da Avenida Brasil Inauguração Hoje. A Noite. Rio de Janeiro. 01 junho 1950. p.10.

Um trecho da Avenida das Bandeiras. A Noite. Rio de Janeiro. 19 dezembro 1951. p.2.

Na Avenida Brasil vão ser construídas as pistas para o tráfego local. A Noite. Rio de Janeiro. 15 setembro 1952. Segunda Seção. p1.

Passagens subterrâneas na Avenida Brasil. A Noite. Rio de Janeiro. 26 janeiro 1954. p.2.

Refúgio e árvores no meio da Avenida Presidente Vargas. A Noite. Rio de Janeiro. 30 junho 1954. p.12.

Duplicação da pista da Avenida Brasil. A Noite. Rio de Janeiro. 15 dezembro 1954. p.7.

Pavimentação de mais um trecho da Avenida das Bandeiras. Correio da Manhã. Rio de Janeiro. 18 maio 1955. p.7.

Fala Ururahi: despejo. A Noite. Rio de Janeiro. 12 setembro 1955. p.1.

Acácia e Flamboyant na Avenida Brasil. A Noite. Rio de Janeiro. 24 janeiro 1956. p.1.

Ontem na Avenida Brasil: Inauguração das novas instalações de Gastal S.A. A Noite. Rio de Janeiro. 24 janeiro 1956. p.1.

Criada a Escola de Oficiais da Marinha. A Noite. Rio de Janeiro. 21 junho 1956. p.2.

Início das obras de pavimentação do Mercado de Abastecimento de São Sebastião. Diário Carioca. Rio de Janeiro. 20 janeiro 1960. p.5.

Obras: Negrão vai à ZN e Guadalupe reclama de buraco.  Correio da Manhã. Rio de Janeiro. 16 outubro 1969. p.10.

DER vai inaugurar sábado trecho final das obras de duplicação da Avenida Brasil. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 30 julho 1972. p.27.

Novo retorno na Avenida Rio de Janeiro, na Região Portuária, está aberto aos motoristas. Diário do Rio. 19 novembro 2021.