O Globo, 23/jul
Os projetos executivos que vão nortear a construção de cinco equipamentos das Olimpíadas de 2016 na Zona Portuária, entre eles as vilas de mídia e de árbitros, serão escolhidos por concurso internacional promovido pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB). Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico do Rio, Felipe Góes, prefeitura e IAB trabalham na modelagem do concurso, que será realizado ainda este ano. O objetivo é que os desenhos dos equipamentos estejam prontos até fevereiro de 2011, para que as frentes de obras sejam levadas a leilão.
O concurso escolherá os melhores projetos das vilas de mídia e de árbritos e dos centros de mídia não credenciada, de logística e de controle tecnológico dos jogos. A Vila de Mídia já tem endereço certo: um terreno da União conhecido como Praia Formosa, no Santo Cristo. Já a Vila de Árbitros deve ficar na área onde hoje funciona a Usina de Asfalto da prefeitura, na Avenida Francisco Bicalho. Os demais equipamentos ainda estão tendo sua localização decidida.
Ainda de acordo com o secretário, uma vez escolhidos os projetos, empreiteiras interessadas nas obras terão que disputar o direito de construir os equipamentos em leilão. O financiamento das obras se dará através da Caixa Econômica, diretamente à iniciativa privada, que após os jogos poderão vender esses espaços.
- A prefeitura não construirá nada. Vamos desembaraçar os imóveis, comprando áreas da União. A iniciativa privada é quem vai viabilizar as obras, obtendo recursos e vendendo os equipamentos depois das Olimpíadas - explica o secretário.
Um pregão escolherá, em 3 de agosto, a empresa que fará o estudo de viabilidade econômica da emissão dos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), títulos que serão colocados no mercado pela prefeitura para capitalizar o projeto Porto Maravilha.