Sancta Thereza

Histórico

Por volta de 1624, é construída a Ermida do Desterro, no morro de mesmo nome, atual bairro de Santa Teresa. A primeira pedra do Convento de Santa Teresa foi lançada em 24 de junho de 1750.

Em 1673, no governo de João da Silva e Sousa, início da construção do aqueduto do morro do Desterro (Sancta Thereza) até o Centro da Cidade. A obra é concluída somente em 1723, com a inauguração do Chafariz do Campo de Santo Antônio, atual Largo da Carioca,  com 16 bicas de bronze. Suas águas escoavam pela rua da vala, atual rua Uruguayana.

Em 1719, início da construção do Aqueduto da Carioca, concluído em 1723 e reformado em 1750, levando água de uma nascente no Silvestre ao Largo da Carioca.

Em 1828, é iniciado o loteamento das chácaras do Morro de Santa Teresa.

Em 26 de outubro de 1896, desativação do Elevador de Paula Mattos.

Obras na altura da rua Barão de Loreto em 1907, com a construção de muralha substituindo o antigo aqueduto

Reforma do Largo do Guimarães em 1907, com novo calçamento de paralelepípedo e construção de muralha substituindo o antigo aqueduto


Em 1912, inauguração do Hotel Moderne, em Sancta Thereza, na rua Dona Luiza, 283.

Em 1926, fechamento do Plano Inclinado de Santa Teresa, substituído por uma linha de bonde pela rua Francisco Muratori. 




Em 1950, é inaugurado o Hospital Silvestre.

Em janeiro de 1954, surge mais uma favela em Santa Teresa, localizada no nº 95 da rua Aprazível, junto ao início da rua projetada para a Zona Sul. O assentamento já contava com 15 barracos. O primeiro casebre foi construído em novembro de 1953. Na mesma época, os moradores do bairro do Caju denunciaram a fundação de uma favela na rua Carlos Seidl, junto ao viaduto da Estrada de Ferro  Central do Brasil, na altura do número 1.3333.

Em 13 de março de 1979, inauguração do Centro Cultural Laurinda dos Santos Lobo, em Santa Teresa.

Em 1983, os bondes elétricos do bairro de Santa Teresa são tombadas como bem cultural, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural – INEPAC.

Em 1996, a casa de Laurinda Santos Lobo, na rua Murtinho Nobre, é transformada no centro cultural municipal Parque das Ruínas.


REFERÊNCIAS: