Projetado por Niemeyer, anexo da FGV começa a ser construído em Botafogo

OBRA


Publicada em 15/09/2010 às 23h35m
O Globo - 15/09/2010
Maquete da obra do anexo da Fundação Getúlio Vargas em Botafogo.  Foto: Marco Antonio Cavalcanti / Agência O Globo
RIO - Após oito anos de ações na Justiça, a expansão da Fundação Getúlio Vargas (FGV), projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, começa a sair do papel, conforme mostra reportagem de Taís Mendes, pubicada na edição desta quinta-feira do GLOBO. Nesta quarta-feira, o presidente da fundação, Carlos Ivan, e João Niemeyer, sobrinho do arquiteto, apresentaram o projeto, cuja obra já está em andamento. A construção do novo anexo, batizado de Torre Oscar Niemeyer, deverá ser concluída em 30 meses, com custo de cerca de R$ 100 milhões. O edifício, ao lado da sede da FGV, na Praia de Botafogo, terá 19 andares, com dois subsolos de estacionamento. Entre as duas construções haverá um centro cultural com três pavimentos, que abrigará uma moderna biblioteca com salas de estudos e auditório.
Associação de moradores contestava a obra
O atraso de quase uma década na construção se deu porque, em 2002, a Associação de Moradores de Botafogo questionou o projeto na Justiça. A expansão virou alvo de uma ação do Ministério Público, representando a associação, por ser considerado fora dos padrões do Projeto de Estruturação Urbana (PEU) do bairro. Vencida a batalha judicial, o prédio começa a ganhar forma, 42 anos após a inauguração da sede, também projetada por Niemeyer e tombada pelo Patrimônio Histórico.
Cada um dos 19 andares do prédio anexo terá mil metros quadrados. A construção, a cargo da Carioca Engenharia, com a parceria da Caixa Econômica Federal, possibilitará a criação de novos cursos, segundo o presidente da fundação.
O presidente da fundação destacou que pedirá ao Patrimônio Histórico o tombamento do anexo assim que a obra estiver pronta.
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