Canal do Fundão voltará a ter peixes; obras de despoluição devem terminar até o fim de 2011
O Globo Online, Ana Cláudia Costa, 23/set
Previstas para serem entregues no fim deste ano, a revitalização, recuperação ambiental e reestruturação do Canal do Fundão vão mudar a paisagem nas proximidades da Cidade Universitária. Com as obras concluídas, a intenção é permitir a passagem das marés pelo canal e a recuperação dos manguezais, garantindo assim a volta de peixes e caranguejos. De acordo com o subsecretário estadual do Ambiente e engenheiro da obra, Antônio da Hora, o projeto, iniciado em 2009, vai recuperar 180 mil metros quadrados de manguezais e plantar mais 140 mil metros quadrados dessa vegetação.
Segundo o engenheiro, o canal ficou assoreado ao longo dos anos com a construção da Cidade Universitária, na década de 40, e com o aterro feito no surgimento das favelas do Complexo da Maré, na década de 60. Nesse período, o canal foi estreitado. A redução da entrada das marés fez com que o lixo se acumulasse, misturado ao lodo. O projeto atual, desenvolvido em conjunto pela Secretaria estadual do Ambiente, pela Petrobrás e pela UFRJ, vai melhorar as condições do canal.
Todo o lixo recolhido do fundo do Canal do Fundão foi levado para um aterro em Nova Iguaçu. O lodo e os sedimentos tóxicos estão sendo acondicionados em grandes cápsulas protegidas, que têm 32 metros de diâmetro e até cem de comprimento. Elas serão recolocadas num terreno próximo à Cidade Universitária. A área está sendo impermeabilizada com um gel sintético, para que não haja vazamento tóxico. Acima das cápsulas também haverá outra camada de impermeabilização.
Faltando pouco para o término da obra, já é possível visualizar a reurbanização no entorno da Ilha do Fundão. De acordo com o subsecretário Antônio da Hora, toda a região será reurbanizada e entregue à UFRJ.
- Eles poderão transformar o local em pista para prática de corridas e de ciclismo. Será um grande parque - disse.
A contrapartida da UFRJ no projeto de despoluição do Canal do Fundão, segundo o engenheiro, é o saneamento da vila universitária e a construção da ponte estaiada que vai ligar a Ilha do Fundão à Linha Vermelha, no sentido São Cristóvão, na altura do Canal do Cunha.
O Globo Online, Ana Cláudia Costa, 23/set
Previstas para serem entregues no fim deste ano, a revitalização, recuperação ambiental e reestruturação do Canal do Fundão vão mudar a paisagem nas proximidades da Cidade Universitária. Com as obras concluídas, a intenção é permitir a passagem das marés pelo canal e a recuperação dos manguezais, garantindo assim a volta de peixes e caranguejos. De acordo com o subsecretário estadual do Ambiente e engenheiro da obra, Antônio da Hora, o projeto, iniciado em 2009, vai recuperar 180 mil metros quadrados de manguezais e plantar mais 140 mil metros quadrados dessa vegetação.
Segundo o engenheiro, o canal ficou assoreado ao longo dos anos com a construção da Cidade Universitária, na década de 40, e com o aterro feito no surgimento das favelas do Complexo da Maré, na década de 60. Nesse período, o canal foi estreitado. A redução da entrada das marés fez com que o lixo se acumulasse, misturado ao lodo. O projeto atual, desenvolvido em conjunto pela Secretaria estadual do Ambiente, pela Petrobrás e pela UFRJ, vai melhorar as condições do canal.
Todo o lixo recolhido do fundo do Canal do Fundão foi levado para um aterro em Nova Iguaçu. O lodo e os sedimentos tóxicos estão sendo acondicionados em grandes cápsulas protegidas, que têm 32 metros de diâmetro e até cem de comprimento. Elas serão recolocadas num terreno próximo à Cidade Universitária. A área está sendo impermeabilizada com um gel sintético, para que não haja vazamento tóxico. Acima das cápsulas também haverá outra camada de impermeabilização.
Faltando pouco para o término da obra, já é possível visualizar a reurbanização no entorno da Ilha do Fundão. De acordo com o subsecretário Antônio da Hora, toda a região será reurbanizada e entregue à UFRJ.
- Eles poderão transformar o local em pista para prática de corridas e de ciclismo. Será um grande parque - disse.
A contrapartida da UFRJ no projeto de despoluição do Canal do Fundão, segundo o engenheiro, é o saneamento da vila universitária e a construção da ponte estaiada que vai ligar a Ilha do Fundão à Linha Vermelha, no sentido São Cristóvão, na altura do Canal do Cunha.