24/11/2013 - O Globo
Mais um trecho será implodido, e o resto, demolido ou desmontado
Elevado ainda tem 4.790 metros em pé
Cronograma das ações será detalhado ao longo da semana
SELMA SCHMIDT
Perimettral: ainda restam quase cinco quilômetros a serem derrubados - Divulgação / Beth Santos
RIO - Além dos 1.050 metros de elevado derrubados neste domingo entre a Avenida Professor Pereira Reis e a Rua Silvino Montenegro, outro trecho de 730 metros terá destino semelhante: a implosão dos pilares. Segundo o engenheiro José Renato Ponte, presidente da concessionária Porto Novo (contratada pela prefeitura para executar obras e serviços de revitalização da região), também serão implodidos os pilares do viaduto entre a Professor Pereira Reis e o Terminal Rodoviário Novo Rio. A cena será a mesma: as vigas de aço cairão inteiras sobre pneus, e o concreto vai se fragmentar à medida que se choque com estacas de ferro postas sob o viaduto.
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Inicialmente, cogitou-se implodir esses 1.780 metros da Perimetral de uma única vez. Diante da possibilidade de agravar ainda mais os transtornos ao trânsito na Zona Portuária, a prefeitura decidiu fazer a implosão do trecho em duas fases.
Ao todo, o bota-abaixo contemplará 4.790 metros do elevado. Mas 3.010 deles não serão implodidos, e a razão é técnica. Entre a Rua Silvino Montenegro e a Praça Mauá (na altura do píer), por exemplo, há pórticos muito próximos às edificações, de modo que se optará pelo desmonte tradicional de vigas e concreto, a fim de evitar danos a imóveis.
Já a partir da Praça Mauá, e até as imediações do Aeroporto Santos Dumont, a estrutura da Perimetral é inteiriça, em concreto, sem vigas. Além disso, nesse ponto o elevado está numa região onde se localizam bens tombados e de grande valor histórico e arquitetônico, como o Mosteiro de São Bento — o que impossibilita a implosão nos moldes da feita ontem. Esse trecho será demolido mecanicamente.
As datas das novas operações de derrubada ainda não foram marcadas. O prefeito Eduardo Paes, porém, prometeu divulgá-las em breve:
— Esta semana devemos divulgar o novo calendário de derrubada da Perimetral e de interdições no entorno do elevado.
Mais um trecho será implodido, e o resto, demolido ou desmontado
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SELMA SCHMIDT
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Ao todo, o bota-abaixo contemplará 4.790 metros do elevado. Mas 3.010 deles não serão implodidos, e a razão é técnica. Entre a Rua Silvino Montenegro e a Praça Mauá (na altura do píer), por exemplo, há pórticos muito próximos às edificações, de modo que se optará pelo desmonte tradicional de vigas e concreto, a fim de evitar danos a imóveis.
Já a partir da Praça Mauá, e até as imediações do Aeroporto Santos Dumont, a estrutura da Perimetral é inteiriça, em concreto, sem vigas. Além disso, nesse ponto o elevado está numa região onde se localizam bens tombados e de grande valor histórico e arquitetônico, como o Mosteiro de São Bento — o que impossibilita a implosão nos moldes da feita ontem. Esse trecho será demolido mecanicamente.
As datas das novas operações de derrubada ainda não foram marcadas. O prefeito Eduardo Paes, porém, prometeu divulgá-las em breve:
— Esta semana devemos divulgar o novo calendário de derrubada da Perimetral e de interdições no entorno do elevado.