Jardim Botânico do Rio muda seu acesso principal

18/07/2015 - Jornal do Brasil

Como parte do programa para melhorar  a mobilidade e a acessibilidade para os visitantes, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) passa a ter seu acesso principal pela rua Jardim Botânico, 1008, onde ficava o antigo estacionamento. A partir de 23 de julho, o acesso pelo portão de número 920, em frente à aleia das Palmeiras, será desativado. Já o acesso que fica na rua Pacheco Leão, 101, continua funcionando normalmente, para atender principalmente aos moradores do bairro e a quem chega nos ônibus do Metrô.

Direcionar o fluxo maior de visitantes para o acesso de nº 1008 é uma maneira de proporcionar a eles um melhor atendimento. É nesta entrada que se localiza o Centro de Visitantes, com os guias e os carrinhos elétricos. Ali também está o chamado Corredor Cultural do Jardim, do qual fazem parte, além do Centro, o Museu do Meio Ambiente, o Ateliê de Mestre Valentim, o Espaço Tom Jobim, o bistrô La Bicyclette e a Associação de Amigos (AAJB).

O Centro de Visitantes é o lugar de acolhimento das pessoas que chegam ao Jardim Botânico. Ali elas são atendidas pela equipe de guias e têm à disposição todas as informações para aproveitar ao máximo o seu passeio, por meio de mapas e de uma exposição permanente que apresenta o Jardim. Além disso, todos os roteiros de visitação partem desse local.

O fechamento do acesso da rua Jardim Botânico, 920, visa também reduzir os riscos de acidentes no local, uma vez que ali não há recuo - os táxis, carros de passeio, vans e até ônibus de turismo param na pista e os visitantes têm que atravessar a ciclovia. Já o acesso do nº 1008 tem um recuo e ganhará agentes de portaria para orientar o embarque e o desembarque de passageiros.

Para atender a um maior número de visitantes, a bilheteria do acesso 1008 terá sua equipe ampliada e passará a contar com papa-filas. Eles organizarão o fluxo, de forma que os visitantes não pagantes - em sua maior parte maiores de 60 anos - não precisem entrar na fila para pegar o ticket de gratuidade.

"A entrada pelas Torres é histórica, mas os tempos são outros. Os problemas relacionados à mobilidade urbana estão entre os que mais prejudicam a vida dos moradores das grandes cidades. Se cada instituição, cada indivíduo não se posicionar como um agente colaborador, a qualidade de vida nas cidades vai se deteriorar progressivamente", alerta Claudison Rodrigues, diretor de Ambiente e Tecnologia do JBRJ.