Histórico
Os 14 rios da Baía de Guanabara que criaram o gentílico Fluminense, visto os primeiros colonos portugueses da Capitania do Rio de Janeiro instalarem suas fazendas e fábricas de açúcar junto aos rios.
1ª - Imbuassú ou Embuassú, nasce na serra de São Gonçalo
2ª - Guaxindiba, nasce na serra de Itaipu
3ª - Macacu, nome de um marisco que abunda no lodo, o rio mais caudaloso da baía
4ª - Aguapey-mirim ou Guapy, divisa entre Magé e Itaborahy
5º - Megepe-mirim, nasce na serra dos órgãos
6º - Iriry
7º - Suruhy-mirim
8º - Suruhy, rio dos mariscos
9º - Inhomirim, também conhecido como rio da Estrella por nascer na serra de mesmo nome. O segundo mais largo da baía. Já foi muito utilizado por barcos que traziam produtos da lavoura de Matto Grosso, Goyaz e Minas Geraes.
10º - Iguassu, depois do Macucu é o mais caudaloso. Nasce na serra do Tinguá.
11º - Sarapuhy, nasce na serra da Cachoeira e do Mendanha. Navegável nas enchentes.
12º - Merity, nasce na serra de Bangu. Navegável até o porto de mesmo nome para pequenos barcos. Marca o limite entre a Côrte e o município de Iguassu.
13º - Irajá, nasce na freguesia de Campo Grande. Navegável num curto trecho para pequenos barcos até seus dois portos. Em suas margens se localizava o Palácio Episcopal.
14º - Inhaúma, recebe o rio do Faria
Para encurtar a viagem foi construído o canal do rio Magepe (magé) com 2,6 Km de extensão, 16 metros de largura e 1,5 metros de profundidade.
A navegação nos rios da baía de guanabara entrou em decadência com o advento da ferrovia.
Pequenos ribeiros e arroios
Icarahy
São Lourenço
Mauá
Maracanã ou Trapicheiro
Carioca, rio sagrado dos índios Tamoyos
REFERÊNCIAS:
SOUZA, Augusto Fausto de. A Bahia do Rio de Janeiro: sua historia e descripção de suas riquezas. 1882. Rio de Janeiro. p.48.