O primeiro meio de transporte utilizado na cidade foi o hidroviário. As primeiras sesmarias da capitania do Rio de Janeiro foram distribuídas ao longo da costa, incluindo o recôncavo da baía de Guanabara que contava com inúmeros rios navegáveis.
Com o crescimento da população foi criada uma rede de estradas interligando os engenhos e freguesias à sede da capitania.
Até a chegada da família da Real em 1808, a população da cidade do Rio de Janeiro se concentrava no trecho entre o Largo do Paço e o Campo de Santa Anna quando os deslocamentos eram feitos em sua maioria a pé.
O primeiro serviço de transporte coletivo legalizado, que se tem notícia, foi a linha de diligências entre a cidade e Santa Cruz, via Quinta da Boa Vista, inaugurada em 1817. A partir daí, com o crescimento da população, foram surgindo novas linhas.
A primeira linha de bonde de tração animal do Brasil foi inaugurada em 1859 no Rio de Janeiro, ligando a atual praça Tiradentes à Tijuca. O Brasil foi o quinto país do mundo a dispor de uma linha de bonde de tração animal para o transporte regular de passageiros, atrás somente dos Estados Unidos (1832), França (1855), Chile (1857) e México (1858).
Após a inauguração do bonde de tração animal o serviço de diligências foi entrando em decadência até ser extinto. A população preferia os bondes por deslizarem nos trilhos, sem a trepidação das diligências.
Em 1858, foi inaugurado o primeiro trecho da Estrada de Ferro Dom Pedro II, entre o Campo de Santa Anna e Queimados, permitindo uma maior distribuição da população. Ao longo das estações foram surgindo novos bairros.
Modais de transporte coletivo