Publicada em 13/08/2010 às 23h14m
O GloboCET-Rio já deu autorização para o projetoO terreno, de 1.450 metros quadrados, ocupa o quarteirão entre as ruas Conde Afonso Celso e Oliveira Rocha. Presidente da Associação de Moradores do Jardim Botânico, Alfredo Piragibe disse que a entidade foi consultada sobre a construção do prédio. De acordo com ele, no projeto, o acesso dos carros ao edifício será na Conde Afonso Celso e a saída, na Oliveira Rocha. Apesar de a João Fortes afirmar que não haverá impacto no trânsito da região, Piragibe disse que inevitavelmente ocorrerá um aumento do fluxo de veículos, principalmente na Praça Pio Onze, próxima ao terreno.
- Será prejudicial para os moradores. A praça hoje não tem movimento, é muito usada por crianças - disse ele, que, no entanto, vê benefícios na construção do prédio. - O posto era muito tradicional, funcionava 24 horas, mas o serviço estava ruim ultimamente. O novo prédio terá lojas, isso vai ajudar a revitalizar o comércio na região. E é melhor ser assim do que mais um prédio residencial. À noite, as pessoas vão embora. Com isso, não haverá impacto nas vagas de rua usadas pelos moradores.
A previsão é que as obras sejam realizadas em 19 meses. Segundo a João Fortes, o prédio terá dois subsolos de garagem, mais um térreo com lojas, um andar de estacionamento, quatro para salas comerciais e uma cobertura. Ao todo, serão 82 vagas para veículos. Segundo Luiz Henrique Rimes, diretor nacional de Negócios da João Fortes, existe a possibilidade de o edifício ser comprado por uma empresa.
De acordo com Luiz Henrique, a João Fortes já obteve aprovação da CET-Rio para o relatório de impacto de trânsito.
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