Transformação
Jockey adia por dois meses decisão sobre empreendimento imobiliário
Publicada em 22/09/2010 às 23h39m
O Globo
RIO - Discutida pela diretoria do Jockey Club Brasileiro desde 2007, a construção, no espaço hoje destinado às cocheiras, de um grande empreendimento imobiliário - com escritórios, centro médico, espaço para convenções e um deque com restaurantes - vai demorar um pouco mais para poder sair do papel, como mostra reportagem de Maria Elisa Alves, na edição desta quinta-feira do GLOBO. A assembleia geral de sócios, prevista para acontecer no início de outubro, e na qual seria decidido, por maioria simples, se o negócio iria adiante, foi adiada por dois meses. A diretoria do clube alega que quis dar mais tempo para que todos conhecessem bem o projeto antes de tomar uma decisão que alteraria não só a estrutura do clube, mas também o trânsito na Lagoa.
Pelo projeto, seriam necessárias intervenções fora da área do Jockey, com a construção, na Avenida Borges de Medeiros, de duas alças e uma passarela de pedestres. Também haveria uma alça de acesso na Rua Jardim Botânico, além de uma terceira pista na Rua General Garzón.
As obras que vão ser discutidas estão orçadas em R$ 650 milhões. A área prevista é de 124 mil metros quadrados, com metade de construções e o restante de paisagismo, o que corresponde a 19% do total do terreno. Se aprovadas, as obras durariam no máximo seis anos. Seria feita uma concessão de 50 anos aos empreendedores e o Jockey ficaria com 12,5% da renda bruta.
Se aprovado, o projeto será enviado aos órgãos públicos. Desde 1989, o terreno do Jockey é considerado Área de Proteção Ambiental (APA). Em 1996, alguns trechos foram tombados pelo patrimônio municipal. A Vila Hípica, porém, para onde estão previstas as intervenções imobiliárias, não é tombada.
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