11/09/2012 - O Dia, Maria Luisa barros
Abandonado durante décadas, o Centro do Rio começa a recuperar o brilho do passado ao receber, nos próximos quatro anos, 22 hotéis de duas a cinco estrelas. Os empreendimentos acompanhados pela Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU) vão criar 3.283 quartos na região, de olho nos investimentos para a Copa do Mundo, de 2014, Olimpíadas, em 2016, e no turismo de negócios e lazer feito por executivos de grandes empresas.
Cinco hotéis já têm licença da prefeitura para iniciar as obras nas ruas do Riachuelo, Inválidos, Pedro I, Gomes Freire e na Avenida Passos.
Um vai ocupar o prédio 242, da Rua do Riachuelo, antiga sede da Banda Portuguesa. Na mesma rua, o grupo português Vila Galé pretende construir um hotel cinco estrelas. Outros dois estão sendo erguidos e 13 aguardam análise da secretaria.
"A nossa média anual era de 1,6 pedido de licença para construção ou ampliação de hotéis. De 2010 para cá, a média tem sido de 40", revela Márcio Lopes, assessor especial da SMU.
Os dois maiores imóveis serão erguidos na Zona Portuária. A região tem 850 mil metros quadrados de potencial construtivo. A empresa Solace vai fazer no Porto Olímpico dois hotéis de 500 quartos, um no terreno da Praia Formosa e outro no da Usina de Asfalto, nos dois lados da Avenida Francisco Bicalho.
Os dois serão ligados a um centro de convenções. As obras começam em janeiro. "O Centro virou a cereja do bolo. Executivos querem ficar perto do trabalho, com acesso ao metrô, aeroporto e opções de lazer", diz Fernando Sá, diretor de comunicação do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes (SindRio).
De bordel a cinco estrelas
Decadente e reduto da prostituição, o Hotel Paris, na Praça Tiradentes, vai ganhar cinco estrelas e se chamar Le Paris.
"Sempre adorei o Centro do Rio mas aqui não tem um hotel para receber artistas que se apresentam no Sambódromo, no Maracanã e no Municipal", aposta François Dussol, proprietário do hotel de luxo La Suite, na Joatinga. Serão 21 suítes, com diárias de R$ 800 a R$ 2 mil. O térreo terá restaurante e na cobertura, piscina e clube privativo.
Abandonado durante décadas, o Centro do Rio começa a recuperar o brilho do passado ao receber, nos próximos quatro anos, 22 hotéis de duas a cinco estrelas. Os empreendimentos acompanhados pela Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU) vão criar 3.283 quartos na região, de olho nos investimentos para a Copa do Mundo, de 2014, Olimpíadas, em 2016, e no turismo de negócios e lazer feito por executivos de grandes empresas.
Cinco hotéis já têm licença da prefeitura para iniciar as obras nas ruas do Riachuelo, Inválidos, Pedro I, Gomes Freire e na Avenida Passos.
Um vai ocupar o prédio 242, da Rua do Riachuelo, antiga sede da Banda Portuguesa. Na mesma rua, o grupo português Vila Galé pretende construir um hotel cinco estrelas. Outros dois estão sendo erguidos e 13 aguardam análise da secretaria.
"A nossa média anual era de 1,6 pedido de licença para construção ou ampliação de hotéis. De 2010 para cá, a média tem sido de 40", revela Márcio Lopes, assessor especial da SMU.
Os dois maiores imóveis serão erguidos na Zona Portuária. A região tem 850 mil metros quadrados de potencial construtivo. A empresa Solace vai fazer no Porto Olímpico dois hotéis de 500 quartos, um no terreno da Praia Formosa e outro no da Usina de Asfalto, nos dois lados da Avenida Francisco Bicalho.
Os dois serão ligados a um centro de convenções. As obras começam em janeiro. "O Centro virou a cereja do bolo. Executivos querem ficar perto do trabalho, com acesso ao metrô, aeroporto e opções de lazer", diz Fernando Sá, diretor de comunicação do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes (SindRio).
De bordel a cinco estrelas
Decadente e reduto da prostituição, o Hotel Paris, na Praça Tiradentes, vai ganhar cinco estrelas e se chamar Le Paris.
"Sempre adorei o Centro do Rio mas aqui não tem um hotel para receber artistas que se apresentam no Sambódromo, no Maracanã e no Municipal", aposta François Dussol, proprietário do hotel de luxo La Suite, na Joatinga. Serão 21 suítes, com diárias de R$ 800 a R$ 2 mil. O térreo terá restaurante e na cobertura, piscina e clube privativo.