Roteiro da Destruição do Rio de Janeiro
1759, expulsão dos jesuítas pelo maçom Marquês de Pombal, enfraquecendo a catequese e aumentando do número de analfabetos.
1822, golpe de estado separando o Brasil de Portugal. Rompimento da tradição e perseguição aos católicos. Implantação de uma falsa monarquia, transitória para a república. O Brasil foi oficialmente oferecido às sombras, com hino e bandeira.
1889, conclusão do processo de implantação da república maçônica.
1897, implantação da primeira favela que não foi removida, pese os avisos dos riscos à urbanidade, inclusive com a proliferação dos crimes.
1910, demolição do Convento da Ajuda, baluarte do catolicismo localizado em área nobre, onde foi sepultada a rainha católica Dona Maria I.
1922, conclusão do arrasamento do Morro do Castello, sítio histórico, símbolo da presença jesuíta no Rio de Janeiro, que dominava a cidade, podendo ser considerada a Acrópole Sebastiana.
1929, surge o primeiro arranha-céu o edifício "A Noite", símbolo do modernismo e destruição do conjunto arquitetônico da bela cidade portuguesa dos trópicos. A cidade começa a ser desfigurada com maior velocidade, não apenas nas encostas dos morros.
1930, o presidente ateu Getúlio Vargas usa a propaganda estatal para transformar o Brasil no país do carnaval e do futebol, afastando-o de suas tradições católicas.
1950, construção de um grande estádio cinzento para a promoção de jogos aos domingos, afastando a população das missas. Substituição do catolicismo pelo esporte, com ampla e repetitiva divulgação midiática.
1960, transferência da capital do país para o interior, em nome da modernidade, rompendo com a tradição de uma capital portuguesa e católica.
1968, revolução cultural promovendo o uso de drogas para destruir o que restava da tradicional sociedade católica. Introduzido principalmente no meio artístico e nos filhos das famílias mais abastadas para servirem de exemplo. É proibido proibir. Foram lançadas as sementes das futuras cracolândias.
1987, o prefeito socialista decreta a falência da cidade.
1992, divulgação de músicas de batidas repetitivas com letras promovendo a criminalidade e a decadência dos costumes, com ampla aceitação da população mais jovem.
1994, programa Favela Bairro do governo municipal, consolidando as sub-habitações como característica inerente ao processo urbanístico da cidade.
O resultado, o Rio se transformou numa grande caverna, onde mesmo os bairros mais abastados, antes considerados aristocráticos, respiram o mesmo ar.