Avenida Brasil


Histórico

Em dezembro de 1939, é assinado o decreto para desapropriação dos terrenos necessário à construção da Variante de Acesso à Rio-Petrópolis, atual Avenida Brasil, entre o cais do porto e o bairro de Parada de Lucas. As obras são iniciadas no ano seguinte.

O principal objetivo da Variante era facilitar o acesso às estradas para São Paulo e Petrópolis, desafogando as vias zona da Leopoldina, além de promover a incorporação de novos terrenos ao tecido urbano, visando principalmente seu uso industrial.

No dia 30 de outubro de 1940, o chefe do governo, aprova o Plano Urbanístico da Municipalidade (Plano de Obras), apresentado pelo Prefeito Henrique Dodsworth  para execução em três anos. Entre outras melhorias, o plano previa a construção da Variante da Estrada Rio-Petrópolis,  entre o Caju e Parada de Lucas, com 15 Km de extensão, mais tarde denominada Avenida Brasil. No mesmo ano é iniciada a construção da mesma, projetada com duas pistas de concreto, com 10 metros de largura cada, mais duas vias laterais com 6 metros de largura, para velocidade diretriz de 100 Km/h e capacidade para 4 mil veículos/hora. Em poucos meses, no entanto, a obra é paralisada.

Em 1943, são retomadas as obras de construção da Variante. Em 10 de novembro de 1944 é  inaugurado o trecho entre as ruas Alegria, em São Cristóvão, e Lobo Junior, na Penha. Também já se encontrava concluída a pavimentação das duas pistas entre a ponte dos Marinheiros e o cemitério da Penitência, no Caju.

 
Obras da Variante Rio – Petrópolis, atual Avenida Brasil nas
proximidades do Canal do Mangue (Km 0) em 29/12/1943
Foto Augusto Malta. Coleção Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro


Em 1945, é construído o viaduto de Parada de Lucas.

Em julho de 1945, a Avenida Brasil já contava com um trecho pronto, permitindo o tráfego contínuo desde a rua Bela até a rua Lobo Junior, na Penha. Também já se encontrava concluída a pavimentação de duas pistas entre a ponte dos Marinheiros e o cemitério da Penitência, no Caju.

No dia 21 de novembro de 1946, com a presença do presidente Eurico Gaspar Dutra, é inaugurado um novo trecho da Avenida Brasil.

Vida Doméstica, dezembro 1946

Aeródromo de Manguinhos por volta de 1947
Foto Instituto Oswaldo Cruz


Em 1949, é construído o prédio da Sotreq, junto ao acesso da Ilha do Governador.

No dia 6 de janeiro de 1950, inauguração do primeiro trecho da Rodovia Washington Luiz, então conhecida como Variante Rio - Petrópolis, por evitar ao caminho da antiga estrada de 1928 que passava pelo centro urbano de Caxias. Foram entregues 13 km de pista revestidas de concreto armado, entre o entroncamento com a  avenida Brasil e a localidade de Pilar,  nas proximidades da atual Refinaria de Duque de Caxias, no entroncamento com a antiga rodovia para Petrópolis, atual avenida Presidente Kennedy (RJ-101).

No dia 20 de junho de 1950, com a presença do presidente da república, é inaugurada a duplicação do trecho entre a avenida Nova York, em Bonsucesso, e o canal do Rio Faria-Timbó. No ano seguinte é concluída a duplicação do trecho até o acesso à Ilha do Governador.

Em 1950, inauguração do viaduto do conjunto IAPC, em Coelho Neto. No mesmo ano prosseguia a construção do trecho Coelho Neto - Deodoro da Avenida das Bandeiras.

Em 1951, é iniciada construção do trecho Deodoro - Rodovia Rio-São Paulo (atual BR-465), ainda com o nome de Avenida das Bandeiras.

Em 20 de dezembro de 1951, em solenidade com a presença do prefeito João Carlos Vital, é inaugurado o trecho Coelho Neto - Deodoro da Avenida das Bandeiras.


Acesso à Ilha do Governador em 1951
Coleção Jaime Moraes 


Em 1952, o trecho inicial da Avenida Brasil já apresenta fluxo de 20 mil veículos/dia, contando com pista dupla de 12,50 metros cada, somente entre o Caju e o acesso à Ilha do Governador. O trecho seguinte, até Parada de Lucas, se encontrava em duplicação, e daí até Deodoro em pista única de 10,50 metros de largura. O trecho entre Deodoro e a Vila Militar se encontrava em implantação, com duas pistas de 7 metros de largura cada.

Em 1952, é construído o viaduto do trevo das Missões, no entroncamento para Petrópolis. N
o mesmo ano é iniciada a construção do viaduto de Deodoro sobre a Estrada de Ferro Central do Brasil e a locação do viaduto de saída da Ilha do Governador, entregue ao tráfego somente em 1957.

Em maio de 1953, é inaugurado o viaduto de Coelho Neto.

Em 1953, é concluída a duplicação do trecho entre o acesso à Ilha do Governador e Parada de Lucas. No ano seguinte é iniciada a obra de duplicação do trecho entre o trevo das Missões e a Via Dutra.

Em 1954, é inaugurado o viaduto da saída da Ilha do Governador, na altura da Avenida Brigadeiro Trompowski.

Em 1955, o Conselho Rodoviário lança o projeto de construção do Anel Rodoviário contornando totalmente o Maciço da Carioca, quando a Avenida das Bandeiras e a Avenida da Brasil cobriam o trecho entre a Avenida Francisco Bicalho e Deodoro.

No dia 22 de março de 1955, inauguração do viaduto do trevo das Missões, no cruzamento da Avenida Brasil com a rodovia Washington Luiz (Rio-Petrópolis).

No dia 24 de abril de 1955, início da construção do Viaduto de Deodoro, na Avenida das Bandeiras, atual avenida Brasil. No mesmo ano é iniciada a construção do viaduto de Campo Grande, com 380 metros de extensão, sobre o leito da linha férrea, na altura da Rua Gramado. Em 1959, o viaduto passa a se chamar Prefeito Alim Pedro.

Em 17 de maio de 1955, o Prefeito do Distrito Federal aprova a Concorrência Pública para a pavimentação de um trecho de 9 km da Avenida das Bandeiras, entre a Estrada de Camboatá, em Deodoro, e a Rua Cariri, em Bangu. A pavimentação do trecho completa a ligação da Avenida das Bandeiras até Bangu.

Em 1955, o tráfego da Avenida das Bandeiras, atual Avenida Brasil, só estava liberado até Deodoro.

Em outubro de 1955, começam a ser vendidos os primeiros lotes do Jardim Vista Alegre, à margem da Avenida Brasil, composto por 1.200 lotes. Na época já havia 400 casas já construídas e habitadas.

Em 7 de setembro de 1956, é aberto ao tráfego o trecho da Avenida das Bandeiras entre a Estrada do Camboatá e a rua Catiri, incluindo a entrega da ponte sobre o rio Acari e dos viadutos sobre a Estrada do Camboatá, Escola de Motomecanização do Exército, Stand de Tiro, e Estrada da Cancela Preta. O Viaduto sobre a Estrada do Camboatá, 
com mais de 300 metros, era o mais extenso do Distrito Federal.

Em 1957, início das obras de urbanização da Avenida Brasil com o ajardinamento de seu refúgio central e pavimentação dos refúgios laterais. Em outubro de 1957 a Avenida das Bandeiras estava aberta até Bangu, na altura da rua Araquém, num trecho com 19,780 km, desde o trevo das Missões. Tinha pista dupla até a Via Dutra. O trecho Bangu-Mendanha estava em construção.

Em 1957, conclusão do primeiro viaduto do trevo de Bonsucesso no entroncamento da avenida Brigadeiro Trompowsky com a avenida Brasil, no acesso à Ilha do Governador, eliminando o cruzamento semaforizado existente.

Em 1958, é aprovado o projeto da Avenida Guanabara (futura Linha Vermelha), a ser construída nas margens da baía de Guanabara, aliviando o tráfego da Avenida Brasil.

Em 1958, conclusão da obra de implantação dos refúgios laterais na avenida Brasil, no trecho entre o Caju e o acesso à avenida Brigadeiro Trompowsky. No mesmo ano a avenida das Bandeiras alcança Campo Grande.

Em 1959, são entregues as pistas laterais no trecho entre a rua Lobo Junior e o trevo das Missões, além do refúgio central no trecho entre a avenida Nova Iorque e o viaduto do Galeão, e os refúgios laterais do trecho Ponte do Rio Faria - viaduto do Galeão.

Em 1959, é lançada a obra de restauração do ajardinamento do refúgio central, entre o Km 0 e o Km 8, além da abertura do trecho Estrada do Mendanha - antiga estrada Rio-São Paulo (atual BR-465), da avenida das Bandeiras.


Avenida Brasil na altura de Manguinhos
Coleção Memória dos Subúrbios 


No dia 15 de outubro de 1960, no bairro de Guadalupe, é inaugurada a duplicação de um trecho de 2 km da Avenida Brasil, no trecho entre o Km 22 e Km 24.

Em 21 de junho de 1961, através do Decreto n° 471, a Avenida das Bandeiras é incorporada à Avenida Brasil, passando a ser um único logradouro, até Campo Grande.

Em 1961, fim do Aeródromo de Manguinhos, localizado às margens da Avenida Brasil.

Em 1961, início das obras de duplicação e pavimentação da do trecho entre Coelho Neto e Barros Filho, e conclusão da pavimentação em concreto asfáltico da pista lateral, na altura da rua Lobo Junior, na Penha.

No dia 5 de janeiro de 1962, é inaugurado o Mercado São Sebastião, complexo atacadista de armazenamento e distribuição, estrategicamente localizado no entroncamento da Rodovia Rio-Petrópolis com a Avenida Brasil.

Em 1962, entrega da duplicação e pavimentação de um trecho de 2,5 km entre Barros Filho e Deodoro. No ano seguinte é entregue a duplicação do trecho entre Deodoro e a estrada do Engenho Novo, cuja obra foi iniciada em 1961. 

Em 5 de janeiro de 1963, dentro do Projeto de implantação do Anel Rodoviário do Estado da Guanabara, prosseguia a obra de prolongamento da Avenida Brasil no trecho entre a antiga Rodovia Rio-São Paulo até a Estrada dos Palmares. O trecho entre Deodoro e Bangu estava sendo duplicado e pavimentado. 

Em outubro de 1963, é iniciado o plantio de palmeiras no início da Avenida Brasil, pelo DER.


Avenida Brasil na altura do Hospital de Bonsucesso em 1963
com mão dupla nas pistas laterais
Foto Tibor Jablonsky / IBGE


Em 1964, conclusão da construção do trecho Campo Grande - Santa Cruz, ainda em pista simples. Em 1964, somente o trecho Caju - Deodoro estava duplicado, seguindo em pista simples até Campo Grande.

Em 1964 as pistas laterais da Avenida Brasil, que até então operavam em mão dupla, passam a operar em mão única.

Em 3 de setembro de 1964, inauguração da Avenida Novo Rio, também conhecida como Park-Way Faria Timbó, permitindo a ligação expressa entre as avenidas Brasil e dos Democráticos. No mesmo dia são inaugurados os viadutos Sampaio Corrêa, localizado sobre a linha férrea e o de Manguinhos, no cruzamento com Avenida Brasil.  O novo viaduto da Avenida Brasil permitiu a eliminação do cruzamento em nível da Rua Nova Iorque, no acesso ao bairro de Bonsucesso, um dos mais perigosos da Avenida Brasil. Em função da inauguração do Park-Way Faria Timbó, entra em operação o novo plano de circulação da Avenida Brasil. As pistas laterais, então denominadas Avenida Rio de Janeiro, que ainda operavam em mão dupla, passam a operar em mão única, sendo reservadas somente ao tráfego de ônibus e caminhões até o acesso do Galeão. A pista central era destinada ao tráfego de automóveis, táxis e ônibus com itinerário além de Olaria.


Correio da Manhã, 02/10/1964


Em 29 de outubro de 1964, no projeto de implantação do Anel Rodoviário do Estado da Guanabara, na Avenida Brasil ainda faltava a construção do último trecho de 9,3 Km até o entroncamento da Rodovia Rio-Santos (antiga BR-6).

Em 27 de fevereiro de 1965, estava sendo realizada a construção do último trecho da Avenida Brasil, compreendido entre o Viaduto dos Cabritos, no entroncamento com a antiga rodovia Rio-São Paulo em Campo Grande, até Santa Cruz. A obra, ainda na fase de terraplenagem, incluía a construção de 3 pontes, a primeira, sobre o canal da Ponte Branca, com 23 metros de extensão e 15 metros de largura, a segunda, também sobre o canal da Ponte Branca, com 19,5 metros de extensão, e 15 metros de largura, e a terceira sobre o rio Cação Vermelho, com 15 metros de extensão e 15 metros de largura. 


No dia 5 de abril de 1965, é inaugurado um trecho de 8 km da avenida Brasil, integrante do Anel Rodoviário, entre Santa Cruz e Campo Grande, faltando apenas 4 km para o entroncamento com a rodovia Rio-Santos.

Finalmente, em 4 de maio de 1966, foi inaugurado o último trecho da Avenida Brasil, entre o entroncamento da antiga Rodovia Rio – São Paulo e Santa Cruz, com 9,3 Km de extensão. Na mesma data foi entregue o novo trevo da Rodovia Rio – São Pulo. A Avenida Brasil que antes era conhecida como a BR-1, passou a ter duas denominações:

BR1-35: trecho Cais do Porto - Rodovia Rio - Petrópolis
BR-464: trecho Rodovia Rio - Petrópolis até Santa Cruz

Em janeiro de 1967, foram iniciados os estudos e medições de tráfego do plano de melhorias operacionais da Avenida Brasil. No dia 24 de julho de 1968 é criado o Grupo de Trabalho da Avenida Brasil (GTAB) para transformá-la numa via   com características de autoestrada.

Em março de 1967, na Avenida Brasil, início da construção do segundo viaduto de acesso à Ilha do Governador, para atender o fluxo de veículos provenientes da Baixada com destino à Ilha do Governador. O viaduto, inaugurado no ano seguinte, elimina os cruzamentos das ruas da Proclamação e Gérson Ferreira.

Em 1967, são inaugurados os viadutos de Benfica (Ataulfo Alves). Também nesse ano, se encontrava em avançada etapa de construção, os dois viadutos no cruzamento da avenida Lobo Junior, visando a eliminação do cruzamento semaforizado existente, inaugurados no dia 7 de março de 1968.

Em julho de 1968, o Departamento de Estradas de Rodagem da Guanabara (DER-GB) anuncia o plano de implantação de passarelas para pedestres nos primeiros 17 quilômetros da Avenida Brasil. Acontecia por dia, a média de um atropelamento com morte por dia. Na época, no trecho, só havia uma passarela construída, em frente ao Hospital do Antigo IAPETC, em Bonsucesso, e mais outras duas em construção, uma em frente à Escola Clotilde Guimarães em Bonsucesso, e outra entre os viadutos Lourenço de Abreu e Lusitânia, na Penha. O plano previa a construção de mais 6 passarelas, nos seguintes locais: Rua Bela, Rua da Proclamação, Praia de Ramos, Mercado de São Sebastião, Instituto Oswaldo Cruz, e Rua Gérson de Freitas.

No dia 12 de julho de 1968, inauguração do viaduto Engenheiro Edno Cruz Machado, no acesso à Ilha do Governador, com 113 metros de extensão e 10,7 metros de largura.

No dia 3 de dezembro de 1968, em função do início das obras de construção do viaduto Ataulfo Alves, na Avenida Brasil, em Benfica, é iniciada a remoção da Favela Parque Alegria. Os moradores são transferidos para um novo conjunto habitacional na Rua Ernesto de Sousa, no Andaraí, e para uma nova gleba na Cidade de Deus.

No dia 13 de dezembro de 1968, é inaugurado o prédio da Guanabara Diesel na Avenida Brasil, no bairro de Ramos.

No dia 14 de janeiro de 1969, inauguração de 4 km de pistas laterais na avenida Brasil.   No dia 15 de outubro de 1969, com a presença do Governador Negrão de Lima, no bairro de Guadalupe, é inaugurada a duplicação da Avenida Brasil no trecho entre os quilômetros 22 e 24.

No dia 28 de março de 1969, é inaugurado o conjunto habitacional da Cidade Alta, junto à Avenida Brasil, projetada pelo arquiteto Giuseppe Badolato, o mesmo que projetou a Cidade de Deus. Inicialmente a Cidade Alta recebeu moradores removidos da Favela do Pinto, da Lagoa.

No dia 10 de junho de 1969, inauguração do viaduto Ataulfo Alves, na Avenida Brasil, na altura de São Cristóvão.

Em julho de 1969, o DER constrói as primeiras duas passarelas metálicas da Avenida Brasil, a primeira, entre os viadutos Lobo Junior e Lusitânia, já entregue em julho/1969, e a segunda, em fase de conclusão, em frente ao canal do rio Ramos. Mais 7 passarelas estavam em fase de estudos para implantação na Avenida Brasil. Os novos bloqueios separadores das pistas só podiam ser implantados depois da construção das passarelas.

Em 15 de setembro de 1969, são abertas ao tráfego as pistas laterais da Avenida Brasil em Guadalupe, com 2 Km de extensão.

Em outubro de 1969, entrega da passarela metálica da Avenida Brasil em frente ao parque proletário Nova Holanda.

Em dezembro de 1969, início da remoção das árvores do canteiro central da Avenida Brasil para implantação de mureta de concreto com 1,5 metro de altura.

Em 15 de dezembro de 1970, inauguração do viaduto da Avenida Meriti no trevo das Margaridas, no entroncamento da Avenida Brasil com a via Dutra. No mesmo dia é inaugurado o trevo do Km 2 da Via Dutra, no acesso aos bairros da Pavuna e Vigário Geral.

No início de 1971, é iniciada a obra de implantação da segunda pista da avenida Brasil, no trecho entre as estradas do Quafá e Mendanha.

No dia 2 de fevereiro de 1971, com a presença do Governador Negrão de Lima, é inaugurada a avenida Schultz Wenk, em Cordovil. A nova avenida liga a Avenida Brasil à rua Ferreira França. No mesmo dia são inauguradas novas alças no trevo das Margaridas, incluindo o novo viaduto na confluência da avenida Meriti.

Em maio de 1971, é entregue a passarela da Avenida Brasil, na altura da rua Gerson Ferreira na Praia de Ramos. A mureta divisória de concreto (new-jersey) da Avenida Brasil terminava na altura desta rua, devendo ser estendida até o Km 17, no entroncamento com a Via Dutra.

Em abril de 1971, prosseguia a obra de prolongamento do Park-way Faria Timbó entre a Avenida Brasil e a Ilha do Fundão.


Avenida Brasil em 1971, ao fundo o Bob´s


Em 1972, a Avenida Brasil é remodelada, no trecho entre o Caju e a Via Dutra, ganhando mureta divisória de concreto do tipo “new Jersey”, junto do estreitamento do canteiro entre as pistas central e lateral, permitindo o alargamento da pista central que passa de 3 para 4 faixas. Também são implantadas as primeiras passarelas metálicas. Em 5 de agosto de 1972, é inaugurada a duplicação do trecho Campo Grande (Mendanha) - Santíssimo (Guapá), com 3,7 Km de extensão.

Em 1972, a Avenida Brasil estava sendo alargada na altura do Caju, com a demolição de vários prédios do lado esquerdo, permitindo a construção dos acessos à Ponte Rio-Niterói. A Avenida Rio de Janeiro também estava sendo alargada para permitir, além do acesso à Ponte, atender o fluxo entre o centro e a zona norte, eliminando a mão-dupla da Avenida Brasil entre o Caju e a Rodoviária (Km 0).

Em fevereiro de 1972, a Avenida Brasil estava sendo duplicada no trecho 2,6 Km de extensão entre as estradas do Retiro e do Mendanha, na altura de Campo Grande. Dois viadutos foram construídos recentemente no mesmo trecho, um no cruzamento da Estrada do Mendanha e outro na Estrada dos Sete Riachos.

Em 18 de maio de 1972, segundo contagem, cerca de 120 mil veículos/dia transitavam na Avenida Brasil, sendo 47, 5% de carros de passeio, 30,2% coletivos e 22,3% de veículos de carga. A via contava com apenas 7 passarelas, instaladas entre os quilômetros 2 e 8. Em 1968 a Avenida já contava com fluxo de 70 mil veículos/dia, quando foi criado um grupo de trabalho do Geipot para transformá-la em autoestrada no trecho entre o Caju e o Trevo das Margaridas. Em 1970 foi sugerido por um grupo de trabalho a implantação de passarelas, iluminação a vapor de mercúrio, e uma barreira central de concreto de proteção. Em 1972, dos 17 primeiros quilômetros, onze não contavam com muretas.

Em 21 de maio de 1972, com a presença do Governador Chagas Freitas, é inaugurada a nova pista, com 3 faixas de rolamento e 1,8 km de extensão, da Avenida Rio de Janeiro, entre a Rodoviária e o Caju.

No dia 22 de junho de 1972, inauguração do primeiro hipermercado da cidade, o Porcão das Casas da Banha, na Avenida Brasil, próximo ao Mercado São Sebastião. Encerra suas atividades no dia 14 de novembro de 1991, em meio à derrocada do Grupo Casas da Banha, que tinha contado com 224 filiais.

Em junho de 1972, entrega das passarelas da Avenida Brasil do Instituto Oswaldo Cruz e rua Iguaperibe, próximo ao mercado São Sebastião. Em julho de 1972, é entregue a passarela da rua Retiro Saudoso e em setembro da rua Felizardo Fortes, da praia de Ramos.

No dia 5 de agosto de 1972, é inaugurada a duplicação da Avenida Brasil no trecho Quafá-Mendanha, com 3,8 km de extensão, completando a duplicação até a entrada de Campo Grande. No dia 19 de agosto é inaugurada a sétima passarela da Avenida Brasil, na altura da Praia de Ramos.

Em 1972, a Avenida Brasil é remodelada, no trecho entre o Caju e a Via Dutra, ganhando mureta divisória de concreto do tipo “new Jersey”, junto do estreitamento do canteiro entre as pistas central e lateral, permitindo o alargamento da pista central que passa de 3 para 4 faixas. Também são implantadas as primeiras passarelas metálicas. No dia 5 de agosto de 1972 é inaugurada a duplicação do trecho de 3,7 km da avenida Brasil entre Campo Grande (Mendanha) e Santíssimo (Guapá).

Em 1973, inauguração do prédio da nova sede do Jornal do Brasil, no Km 1 da Avenida Brasil.

Em junho de 1973, é concluída a construção de uma nova pista da Avenida Brasil, entre a rua Odilion e o Gasômetro, no novo plano de circulação de acesso à Ponte Rio-Niterói.

Em 13 de setembro de 1973, é inaugurado o viaduto ferroviário sobre a Avenida Brasil, na altura de Manguinhos, eliminando a passagem em nível existente.

Em 5 de dezembro de 1973, em Costa Barros, próximo ao cruzamento da Estrada de Botafogo, é iniciada a montagem da primeira passarela metálica da Avenida Brasil, de uma encomenda de 27 unidades feita pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) à Companhia Siderúrgica Nacional.  Das 27 passarelas, 19 seriam construídas na Avenida Brasil. No mesmo mês é concluída a construção de 3 passarelas de concreto protendido na Avenida Brasil, cujas obras estavam abandonadas, sendo a primeira localizada em frente à Refinaria de Manguinhos, a segunda na altura da Escola de Marinha Mercante e a terceira próxima ao Mercado São Sebastião. A primeira passarela da Avenida Brasil foi construída em 1969.

Em 1973, construção da Central de Alimentos da rede de supermercados Disco, na Avenida Brasil.

Em março de 1974, foram removidas as primeiras 40 famílias da favela da Maré, localizada às margens da baía de Guanabara, abrindo caminho para a construção da futura Variante da Avenida Brasil. Na época o DNER contratou uma empresa alemã para os estudos de implantação do prolongamento da Linha Vermelha entre o Campo de São Cristóvão e a Via Dutra.

Em 30 de março de 1974, inauguração de mais 12 passarelas metálicas na Avenida Brasil, entre a Refinaria de Manguinhos e Guadalupe.

Em maio de 1974, com a presença do governador Chagas Freitas foi inaugurada a passarela metálica nº 1 no Caju.

No dia 13 de setembro de 1974, inauguração do viaduto ferroviário Engenheiro Roberto Khede, com 2 km de extensão, passando também sobre a Avenida Brasil em Benfica, eliminando a passagem em nível existente.

Em novembro de 1974, inauguração do viaduto da Rodovia Rio-Santos, em Santa Cruz.

Em março de 1976, conclusão da montagem das longarinas da estrutura do prolongamento do elevado do Gasômetro até a Ponte Rio-Niterói, com 977 metros de extensão, inaugurado no dia 14 de outubro de 1976.

Em 1978, a Avenida Brasil contava com 34 passarelas, sendo 21 com escadas e 13 com rampas.

Em primeiro de abril de 1978, o DER lança a licitação para a duplicação do último trecho da Avenida Brasil, com 15 km de extensão, entre o Mendanha, em Campo Grande, e o entroncamento da Rodovia Rio-Santos.

No dia primeiro de outubro de 1980, é inaugurada a primeira faixa exclusiva para ônibus da Avenida Brasil, na pista central, junto ao canteiro central, no sentido Centro, no trecho entre o Caju e Parada de Lucas, com cerca de 14 Km de extensão.

Em fevereiro de 1981, início das obras de duplicação do viaduto do Trevo das Margaridas, no entroncamento com a Via Dutra, concluídas em maio de 1982.

Em 1982, inauguração do conjunto habitacional da Vila do João, na Avenida Brasil, após a remoção de parte dos barracos da Favela da Maré.

Em 9 de dezembro de 1986, inauguração do Viaduto Jacinto Medeiros, em Parada de Lucas, no Km 15 da Avenida Brasil, sobre a linha férrea em Parada de Lucas, permitindo a continuidade das vias laterais da Avenida Brasil no sentido Santa Cruz. O viaduto contava com 86 metros de extensão e 12,5 metros de largura.

Em 12 de dezembro de 1989, inauguração de um Mc Donald´s Drive-Thru na Avenida Brasil. 

Em 1994, a Prefeitura assume a manutenção da Avenida Brasil, antes sob responsabilidade do Governo Federal.

Em julho de 2000, inauguração do viaduto de acesso ao bairro de Vigário Geral.

Em 4 de novembro de 2004, início das obras de implantação da quarta faixa da pista central da Avenida Brasil, reservada ao tráfego exclusivo de ônibus e recuperação de pista lateral do trecho Guadalupe - Irajá. As obras só foram concluídas em 2006.

Em 22 de novembro de 2004, inauguração do viaduto de acesso ao bairro de Realengo, eliminando o último cruzamento semaforizado da Avenida Brasil.

Em dia 22 de novembro de 2004, é inaugurado o viaduto Celso Furtado, em São Cristóvão, permitindo o acesso direto da pista central da avenida Brasil à Linha Vermelha, no sentido Baixada Fluminense.

Em 2005, é aberto ao tráfego o novo viaduto de acesso ao bairro de Ricardo de Albuquerque.

Em dezembro de 2005, entrega das obras de melhoria e alargamento da Avenida Brasil no trecho Irajá - Guadalupe, que ganha uma faixa exclusiva para ônibus junto ao canteiro central.

Em dezembro de 2005, conclusão da implantação da quarta faixa de rolamento da pista central da Avenida Brasil, no trecho entre Guadalupe (Via Dutra) e Irajá.

Em 2005, é aberto ao tráfego o novo viaduto de acesso ao bairro de Ricardo de Albuquerque.

Em dezembro de 2010, na pista lateral sentido Centro, 
na altura de Manguinhos, é entregue o novo ponto de ônibus com pista interna separada da pista principal por barreira de concreto, semelhante ao ponto de ônibus do Barra Shopping.

No dia 24 de novembro de 2011, inauguração do Shopping Jardim Guadalupe, na Avenida Brasil.

No dia 22 de junho de 2014, com a presença do governador do Estado, é inaugurado o viaduto de Santíssimo, batizado de Governador Marcello Alencar. O viaduto, com 151 metros de extensão e duas faixas de rolamento por sentido, ligava a Avenida Brasil e Santíssimo aos bairros de Bangu e Campo Grande. 

Em 18 de novembro de 2021, é aberto ao tráfego o retorno entre as avenidas Rio de Janeiro e Brasil na altura do Caju.


Novo retorno da Avenida Rio de Janeiro em 18/11/2021

Viaduto do BRT Transbrasil no Caju em abril de 2023
Foto Google Earth
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Em 23 de fevereiro de 2024, foi inaugurado o Terminal Gentileza, junto com o início da operação do BRT Transbrasil.


Avenida Brasil em janeiro de 2024
Foto Divulgação Prefeitura


REFERÊNCIAS:

Um trecho da Avenida das Bandeiras. A Noite. Rio de Janeiro. 19 dezembro 1951. p.2.

Pavimentação de mais um trecho da Avenida das Bandeiras. Correio da Manhã. Rio de Janeiro. 18 maio 1955. p.7.

Novo retorno na Avenida Rio de Janeiro, na Região Portuária, está aberto aos motoristas. Diário do Rio. 19 novembro 2021.