Histórico
Em 8 de novembro de 1810, em função da grande disseminação de ruas estreitas na cidade, surge o Aviso Régio que assim determinava: “as ruas fossem mais largas e não tão estreitas, segundo o antigo plano.”
Em 1835, a Câmara autorizou a elaboração do projeto de construção de um canal navegável do Rocio Pequeno (atual Praça Onze) até a Ilha do Melões.
Mangal de São Diogo no século XIX, com as atuais ruas Frei Caneca (Mata Porcos) e do Riachuelo (Mata Cavalos)
Em 26 de novembro de 1855, o Barão de Mauá recebeu autorização para construir o Canal do Mangue, com 1,320 quilômetros de extensão. A pedra fundamental foi lançada em 21 de janeiro de 1857, sendo inaugurado em 7 de setembro de 1860.
A Companhia de Gás no Mangue em 1870. Em primeiro plano os trilhos
dos bondes de tração animal da Companhia São Christóvão.
Em janeiro de 1906, início das obras de abertura da Avenida Salvador de Sá.
Em 8 de novembro de 1906, conclusão das obras de canalização do Canal do Mangue, no trecho entre a ponte dos marinheiros e o futuro cais do porto.
Em 5 de agosto de 1913, é inaugurado o quartel da Brigada Policial, na rua Salvador de Sá.
Praça 11 de Junho em 1922
Cidade Nova em agosto de 1928
Cidade Nova em 1935
Em dezembro de 1938, o Prefeito Henrique Dodsworth assina um Decreto autorizando a desapropriação das quadras compreendidas entre a Praça Onze e o Campo de Santana, para o prolongamento da Avenida do Mangue, na faixa entre as Ruas Senador Eusébio e Visconde de Itaúna.
Década de 1930
Praça 11 de Junho
Em 1945, a ponte dos Marinheiros é duplicada, desafogando o tráfego nas avenidas do Mangue, Lauro Muller, Paulo de Frontin e Francisco Bicalho.
Obras de alargamento da pista interna da Avenida do Mangue em 1952
Em 15 de fevereiro de 1953, o Prefeito Dulcídio Cardoso inaugura o alargamento do primeiro trecho da Avenida do Mangue, atual Avenida Presidente Vargas, entre a Praça 11 de Junho e a rua Visconde de Duprat.
Em outubro de 1966, é iniciada a obra de alargamento da pista interna da Avenida Presidente Vargas, no trecho entre a Praça Onze e a Avenida Francisco Bicalho, sentido Zona Norte, que ganha mais uma faixa de circulação.
Avenida Presidente Vargas em 1969. O Cruzeiro
Em 4 de novembro de 1969, é iniciada a obra de urbanização do Trevo das Forças Armadas que entre outras melhorias ganha um lago.
Em 4 de novembro de 1969, é iniciada a escavação do Túnel Martim de Sá, ligando a rua Frei Caneca à Avenida Henrique Valadares. As escavações são iniciadas em 16 de dezembro de 1969.
Rua Afonso Cavalcanti em junho de 1970
O Cruzeiro
Em novembro de 1970, no Estácio, é inaugurado o Supermercado Disco.
Em 5 de março de 1971, inauguração do Viaduto São Sebastião, ligando a Avenida 31 de Março à Avenida Presidente Vargas, com vão de 97 metros, o maior vão urbano da América do Sul.
Em abril de 1972, são entregues as primeiras unidades do Conjunto Residencial Amaury Louzada, no Catumbi, na rua Itapiru 155, junto ao Túnel Santa Bárbara. O conjunto pertencia à Cooperativa Habitacional dos Operários Liberais. No mesmo mês, na Pavuna, na rua Herculano Pinheiro, é entregue um conjunto de 220 casas de 2 quartos, com quintal, construídas para a Cooperativa Habitacional Operária – SERP. Em Niterói, no bairro do Barreto, na rua Luiz Palmier 73, são entregues 384 apartamentos de um conjunto habitacional à Cooperativa dos Previdenciários do Estado do Rio de Janeiro. No bairro do Cordovil, na rua de mesmo nome número 1142, são entregues 240 apartamentos do conjunto habitacional da Cooperativa Habitacional dos Operários da União do Estado da Guanabara. O Sistema de Cooperativas Habitacionais de Trabalhadores foi criado em 1966, construindo 131.494 unidades habitacionais até abril de 1972.
Em 25 de junho de 1973, em solenidade com a presença do governador Chagas Freitas é iniciada a construção do Centro Administrativo da Guanabara na Cidade Nova, com dois primeiros prédios para abrigar as secretarias de Saúde e Educação, localizados entre as ruas Júlio do Carmo, Machado Coelho, Afonso Cavalcanti e Pereira Franco. A primeira etapa do Centro Administrativo só foi entregue em 1982.
Em 15 de fevereiro de 1975, inauguração da passarela metálica de 74 metros de extensão sobre a Avenida Presidente Vargas, na altura da rua Machado Coelho. Desde época do antigo Distrito Federal a cidade só contava com 10 passarelas. Na atual gestão do Estado do Guanabara foram entregues 35 passarelas, sendo 28 de estrutura metálica.
Em fevereiro de 1976, entrega ao tráfego da via paralela à Avenida Presidente Vargas, com 1,3 Km de extensão, no trecho entre a Avenida Paulo de Frontin, dentro do Projeto de Renovação da Cidade Nova, considerada marginal e decadente.
Obras do Metrô em 1976
Entre junho e novembro de 1977, foram demolidos 243 imóveis na Avenida Marquês de Sapucaí para a construção da Passarela do Samba.
Em outubro de 1977, são iniciadas as obras de demolição de cerca de mil imóveis para as obras de reurbanização da Cidade Nova e abertura da Linha Lilás no Catumbi.
Em 8 de novembro de 1977, são demolidas praticamente a metade das casas de prostituição do Mangue, na Cidade Nova.
Em junho de 1978, entrega das obras de reurbanização da Praça 11 de Junho após as obras do metrô, ganhando um lago com chafarizes, três canteiros ajardinados e 58 árvores numa faixa de 225 metros de extensão.
Em outubro de 1978, é iniciado o processo de demolição dos imóveis para a abertura da Linha Lilás, no trecho entre a rua Frei Caneca e o Elevado São Sebastião.
Em 25 de janeiro de 1979, é finalmente aberto ao tráfego toda a extensão da Via Lilás no Catumbi, no sentido Santo Cristo, faltando entregar apenas o viaduto sobre a rua Valença, logo na saída do Túnel Sant Bárbara.
Em março de 1979, é inaugurada a estação Praça Onze do Metrô.
Em junho de 1979, os moradores do Catumbi pediam o fim dos desfiles na Avenida Marquês de Sapucaí, permitindo que a área fosse ocupada pelos antigos moradores removidos do bairro, após a construção do viaduto da Avenida 31 de março.
1980
Em 20 de janeiro de 1982, inauguração do Centro Administrativo São Sebastião, na Cidade Nova, nova sede da Prefeitura, cuja obra foi iniciada em 1973.
Em 17 de outubro de 1983, início da construção do sambódromo. A obra foi inaugurada em 17 de fevereiro de 1984, descaracterizando ainda mais o bairro, já arrasado pela abertura das avenidas Presidente Vargas e 31 de Março, obras do Metrô e pelo projeto de reurbanização da Cidade Nova.
Em julho de 1984, abertura do Centro de Comércio Popular, na Praça 11, conhecido como Camelódromo, com capacidade para 820 barracas transferidas do centro da cidade, sendo fechado no ano seguinte. Em setembro de 1985 o local foi ocupado pela Fábrica de Equipamentos Urbanos do governo Leonel Brizola, para a construção de escolas e creches pré-fabricadas.
Em junho de 1992, é entregue o terceiro prédio do Centro Administrativo São Sebastião. Em 1994, são iniciadas as obras de construção do edifício do Teleporto.
Em 1994, são iniciadas as obras de urbanização do Projeto do Teleporto.
Em 28 de dezembro de 2006, implosão do primeiro pavilhão do presídio da Frei Caneca. O presídio foi desativado em 12 de março de 2010 e os 8 prédios restantes foram implodidos no dia seguinte. A primeira cadeia foi construída no local em 1834 e o presídio em 1850, com o nome de Casa de Correção da Corte.
Em 29 de janeiro de 2007, é lançado a licitação para os lotes do Centro Empresarial, na Cidade Nova.
Em 2 de julho de 2007, inauguração do Centro de Convenções na Cidade Nova, com área de 42 m² e capacidade para 6 mil pessoas.
Em junho de 2011, é implodido o prédio da antiga fábrica de cervejas Brahma para ampliação da Passarela dos Desfies, também conhecido como sambódromo.
REFERÊNCIAS:
Alargamento da Avenida Mangue. Diário de Notícias. Rio de Janeiro. 13 fevereiro 1953. p.9.