Centro


Histórico

Em 1759, com a expulsão dos jesuítas o Colégio do Morro do Castello foi transformado no Palácio São Sebastião depois no Hospital Militar. Em 1877 passou a abrigar o hospital infantil São Zacarias, função que manteve até ser demolido em 1922.

Entre 1851 e 1855 é construído o Palácio do Itamarati, em estilo neoclássico português.


Palácio do Itamarati

Novo prédio da Santa Casa de Misericórdia 
construído entre 1840 e 1852


Em 1858, é aberto o Colégio São Bento, dirigido por beneditinos do Mosteiro de São Bento.

Em 1862, na Praia de Dom Manoel, próximo ao terreiro do Paço, é inaugurado o célebre Teatro de São Januário, ainda com o nome de Atheneu Dramático, demolido mais tarde para a construção da sede do Ministério da Viação. Nesse teatro deram-se em 1846 os primeiros bailes de carnaval. 

Planta - Passeio Público em 1862


Igreja do Carmo em 1870

Vista do Morro do Castello em 1880
Foto Marc Ferrez


Em 1889, a cidade do Rio de Janeiro conta com 600 mil habitantes, sendo cerca de 155 mil estrangeiros, destes 106 mil portugueses. Somente no ano de 1889 desembarcaram 65 mil estrangeiros.

Em 1889, um golpe de estado implanta a república, substituindo a monarquia. A família imperial é expulsa do país, escondida da população.

Em 19 de outubro de 1889, através do Decreto nº 10.407, é autorizado o arrasamento do Morro de Santo Antônio, devendo o rejeito ser aproveitado na construção de um aterro na enseada da Glória, entre a Praia de Santa Luzia e a ponta do Outeiro da Glória. As obras foram iniciadas em 15 de agosto de 1890, sendo logo embargadas pela Rio de Janeiro City Improvements Company Limited.

Em 22 de novembro de 1889, em função do fim da monarquia, a Estrada de Ferro Dom Pedro II passa a ser denominada Estrade de Ferro Central do Brasil. Nesta mesma data o comando republicano encampa a Estrada de Ferro Rio de Janeiro - São Paulo. O Palácio do Itamarati passa a ser sede do novo governo republicano até 1898, quando passa a abrigar a sede do Ministério de Relações Exteriores, permanecendo no local até 1970.

Com o fim da monarquia, o Município Neutro passa a se chamar Capital Federal. No dia 24 de fevereiro de 1891, quando é promulgada a constituição da república, o Rio de Janeiro passa a ser denominado Distrito Federal da república dos estados unidos do Brazil.

Em 4 de março de 1890, a repartição dos Telégraphos é transferida para o antigo Paço da Cidade.

Em 18 de setembro de 1890, o Decreto nº  758, autoriza das obras de arrasamento do morro do Castello, devendo o  rejeito ser aproveitado na construção do aterro da orla do Flamengo, no trecho entre o Outeiro da Glória e o Morro da Viúva

Na década de 1890, a cidade firma sua liderança como principal pólo industrial e financeiro do país, apesar do acentuado declínio da produção de café na província do Rio de Janeiro. O porto do Rio de Janeiro perde para Santos a liderança na exportação de Café. 


Entorno da rua da Misericórdia em 1890


Em 1891, as primeiras ruas da cidade, como a do Ouvidor, Ourives e da Quitanda, começam a receber iluminação com lâmpadas elétricas, substituindo a iluminação à gás.

Em 3 de maio de 1891, inauguração da estátua de João Caetano, na travessa Bellas Artes, obra  de Francisco Manuel Chaves Pinheiro, promovida por Francisco Correia Vasques, famoso cômico do teatro.

Em 6 de setembro de 1891, no Largo da Carioca, início da construção da estação inicial da Estada de Ferro Metropolitana, ferrovia circular que deveria cobrir regiões do Distrito Federal ainda não servidas por ferrovia, como a Zona Sul, Baixada de Jacarepaguá e Ilha do Governador. As obras, quando estavam na preparação do leito, foram logo embargadas, aguardando decisão judicial. Em 1893 a Intendência Municipal, derrubada os tapumes do canteiro de obras do Largo da Carioca, causando protestos dos concessionários, o Sr. Pedro Caminada e o Banco da Republica dos Estados-Unidos do Brazil. Após juízo arbitral, os concessionários desistem de continuar a obra.

Em 2 de abril de 1892, o Conselho de Intendência Municipal adota postura proibindo a construção de cortiços entre as praças Dom Pedro II e Onze de Junho, inclusive todo o perímetro entre as ruas do Livramento e Riachuelo. Uma ampliação da postura de primeiro de setembro de 1876.

Em 20 de setembro de 1892, através da Lei n° 85, o Município Neutro passa a ser denominado Distrito Federal. Junto com a nova medida é criado o cargo de Prefeito no Distrito Federal. No dia 19 de dezembro toma posse o primeiro prefeito, Barata Ribeiro.

Em 8 de outubro de 1892, inauguração oficial da primeira linha de bonde elétrico da cidade do Rio de Janeiro e da América do Sul, ligando o Largo da Carioca ao Largo do Machado, com extensão de 3,5 quilômetros e bitola de 1.435 mm.
 
Em 26 de janeiro de 1893, o prefeito Barata Ribeiro derruba a famosa Cabeça de Porco, na entrada do atual túnel João Ricardo. O Cabeça de Porco era um colossal e célebre estabelecimento que chegou abrigar cerca de 4 mil pessoas, além de animais como bodes, cavalos para cocheiras, entre outros. Foi inclusive reaberta uma rua, tapadas pelas casas.

Em 1893, alguns navios que participaram da revolta da armada bombardeiam a cidade, causando pânico, destruição e mortes.

Em 1893, os seguintes logradouros foram calçados com paralelepípedos: Boulevard de São Christóvão, rua Mariz e Barros, Campo de São Christóvão e Largo da Lapa, na área obtida pela desapropriação dos prédios do Convento do Carmo.


1893


Em outubro de 1903, é aberta concorrência pública para a construção do Teatro Municipal, cujas obras foram iniciadas em janeiro de 1905.


Plano de arrasamento do Morro do Senado e abertura da Avenida Mem de Sá m 1904

Obras de alargamento da rua Uruguaiana em 1905

Teatro Municipal em 1910

Avenida Central em 1910

Rua Treze de Maio por volta de 1910, ao fundo a Praça Floriano

Rua do Passeio esquina com Senador Dantas por volta de 1910
Em primeiro plano os jardins do Palácio Monroe
Cartão Postal

Avenida Beira Mar

Largo da Carioca
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Largo da Carioca

Arsenal da Marinha e o Mosteiro de São Bento ao fundo


Em 4 de julho de 1912, através do Decreto nº 9.645 é autorizada a construção de um hotel nos terrenos outrora ocupados pelo Convento da Ajuda, demolido em 1911. A construção não teve prosseguimento.


Chafariz do Largo da Carioca em 1914
Demolido por atrapalhar o trânsito

Rua Uruguayana em 1915

Rua da Assembleia em 1920
Foto Augusto Malta

Em 20 de março de 1923, a Câmara dos Deputados de Portugal aprova o projeto autorizando a remessa de um exemplar de cada livro publicado em Portugal para o Real Gabinete Portuguez de Leitura do Rio de Janeiro. 

Demolição da Acrópole Sebastiana por seus inimigos em 1921
Foto Augusto Malta

 Obra de arrasamento do Morro do Castello em 1922

Uso de jatos de águas na obra de arrasamento do Morro do Castello em 1922

Avenida Rio Branco por volta de 1920

Vista da praça Floriano em 1928 com os primeiros arranha-céus da cidade
Amplia


Em 1930, prosseguia a obra de reconstrução do Teatro Joao Caetano, na praça Tiradentes.

Em julho de 1930, a Inspectoria de Vehiculos inicia, na Avenida Rio Branco, a aplicação de grandes pregos niquelados nos cruzamentos, demarcando a faixa de retenção dos veículos.

Em 7 de fevereiro de 1930, é inaugurada a filial das Lojas Americanas da rua do Ouvidor, 185, beneficiando as classes populares, em função de tabela de preços que não ultrapassava os dois mil réis.

Em julho de 1930, foi inaugurada na Praça Mauá, junto à sede do Touring Clube, a estátua em bronze de Teixeira Soares, vulto da engenharia nacional.

Em 24 de outubro de 1930, incêndio da sede do jornal O Paiz, na Avenida Rio Branco.

Em 1931, inauguração do edifício A Noite, na Praça Maúa, o prédio mais alto da América do Sul. Os anos 30 marcam o início da descaracterização da volumetria e  fachadas da avenida Rio Branco, que passa a ganhar excessivo número de espigões.

Em 1931, é instalada a primeira escada rolante do Brasil, na loja Casas da Criança, na rua Ramalho Ortigão, fabricada pelo Otis. 

Em 12 de outubro de 1931, inauguração do Hotel Rio Branco, prédio de 6 andares localizado na rua Visconde de Rio Branco, 22, esquina com a rua Regente Feijó.

Em 1932, na Avenida Beira Mar, é construído o prédio da sede da Standard Oil Company, em estilo art déco, do arquiteto inglês Robert Prentice.

Em 1933, início da construção da Escola Naval,  no local da antiga Fortaleza de São Francisco Xavier, na ilha de Villegaignon. A Escola é inaugurada em 11 de junho e 1938.

Em 1933, início da construção da nova estação Dom Pedro II e do Palácio da Guerra, na Praça da República. A estação foi inaugurada em 1941.

Em 25 de maio de 1933, é lançada a pedra fundamental do futuro prédio da Companhia Adriática de Seguros, localizado na rua Uruguayana, esquina com rua Buenos Aires, um prédio de 12 andares, em estilo art déco, de autoria do engenheiro Angelo Bruhns.

Em 12 de novembro de 1933, é inaugurado o Restaurante Albamar, do empresário Rodolfo Souza Dantas, numa das torres do Mercado Municipal.


Praça Floriano em 1933, os primeiros arranha-céus do Centro


Em 1934, demolição do Teatro Lírico, localizado na rua  rua Treze de Maio.

Em 22 de março de 1934, inauguração do Teatro Rival.

Em 1935, a cidade ganha o primeiro posto público de telefonia, na Galeria Cruzeiro. 

Em 1935, inauguração do Edifício Almirante Tamandaré, sede da Marinha do Brasil, localizado na Praça Barão de Ladário. O núcleo inicial do Arsenal da Marinha foi fundado em 1760, em terreno doado pelos monges de São Bento.

Em 1936, início da construção do edifício-sede do Ministério do Trabalho, na esplanada do Castelo, projetado pelo arquiteto Mário dos Santos Maia, sendo inaugurado em 10 de novembro em 1938.

Em 1937, alargamento da rua Luiz de Vasconcelos, aproveitando o recuo do jardim do Palácio do Monroe.

Em 1937, é realizado o concurso para o ante-projeto do Ministério da Fazenda, cujas obras foram iniciadas no mesmo ano e concluídas em 1943.

Em 15 de novembro de 1937, inauguração da estátua equestre do  Marechal Deodoro da Fonseca, na praça de mesmo nome.

Em 1938, construção do edifício sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI),  na rua  México, projetado pelos arquitetos Marcello Roberto e Milton Roberto em 1936.

Em 1938, demolição do prédio da Imprensa Nacional, para o alargamento da rua 13 de Maio.


Colégio Dom Pedro II

Esplanada do Morro do Castello em 06/08/1939
Foto Arquivo Nacional


Em dezembro de 1938, é lançado o projeto de construção do novo prédio da Imprensa Nacional, a ser construído no cais do Porto, próximo à Praça Mauá. Mais tarde o prédio passa a abrigar a sede do Departamento da Polícia Federal do Rio de Janeiro.


Obras de demolição da Policlínica na Avenida Rio Branco em
 14/12/1939 para o prolongamento da Avenida Nilo Peçanha
Foto Augusto Malta. Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro


Em dezembro de 1939 a Prefeitura do Distrito Federal já estudava a retirada dos postes de iluminação e das árvores do eixo da Avenida Rio Branco.


Avenida Rio Branco em 1939 na altura da rua do Ouvidor

Centro em 1939 com o Passeio Público em primeiro plano
Para ampliar clique na imagem

Esplanada do Morro do Castello em 1939

Campo de Sant´Anna em maio de 1941
Foto Escola de Aeronáutica


Em janeiro de 1944, é concluída a remoção das árvores de um trecho do Campo de Santana para a abertura da Avenida Presidente Vargas.


Avenida Presidente Vargas em 1944


Igrejas demolidas com a abertura da Avenida Presidente Vargas:

São Pedro dos Clérigos, com obras do Mestre Valentim
Bom Jesus do Calvário
São Domingos
Imaculada Conceição


Entorno da rua Treze de Maio em março de 1949
A cidade sendo desfigurada pelo modernismo


Em 1950, demolição do Theatro Phenix, na Avenida Almirante Barroso, dando lugar ao Edifício Cidade do Rio de Janeiro.

Em 1950, inauguração do Hotel São Francisco, na rua Visconde de Inhaúma.

Em 25 de março de 1950, inauguração da Estação Rodoviária Mariano Procópio, localizada na Praça Mauá e construída pelo Ministério da Justiça.

Novo plano de circulação do Centro
A Noite, 23/05/1950

Em 20 de junho de 1950, com a presença do presidente da república, é iniciado o desmonte simbólico do Morro de Santo Antônio. 

Em 20 de junho de 1950, inauguração da primeira garagem subterrânea para automóveis da cidade, na Esplanada do Castelo, com área útil de 2.500 metros quadrados e 130 vagas.

Em 30 de outubro de 1950, início da operação do novo Plano de Circulação no Centro, que entre outras medidas implantou o binário da Avenida Rio Branco com a rua Uruguaiana, a partir da Avenida Nilo Peçanha.

Em 1952, inauguração do Edifício Marquês do Herval, na Avenida Rio Branco, construído no terreno do antigo Hotel Palace, demolido em 1950.

Em 1952, início das obras do desmonte do Morro de Santo Antônio, cujo rejeito  serviu de  material para o aterro da Praia de Botafogo, do Parque do Flamengo e da Avenida General Justo.

Em 1952, inauguração da Praça Salgado Filho, em frente ao Aeroporto Santos Dumont, o primeiro projeto de ajardinamento público do paisagista Burle Max.

Em 27 de fevereiro de 1953, é inaugurado o primeiro sincronizador semafórico da América do Sul, controlando as três principais vias do Centro: Rio Branco, Presidente Vargas e Uruguaiana. O equipamento, importado dos Estados Unidos, foi instalado no cruzamento das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco.

Em 1954, entrega da passagem subterrânea de pedestres da Avenida Presidente Vargas, entre o Campo de Santana e o Ministério da Guerra, fechada provisoriamente em março de 1973, para as obras do Metrô, sendo reaberta em 1979.

Em 1955, inauguração do terminal de ônibus da Avenida Erasmo Braga, em local antes reservado à construção de edifícios comerciais.


Por volta de 1955

Rua do Passeio esquina com Senador Dantas na década de 1950


Em março de 1956, é inaugurado o prédio da Maison de France, na Avenida Presidente Antônio Carlos, em terreno cedido pela União. No mesmo ano foi aberto o Teatro Maison de France, reaberto em fevereiro de 2002 após ampla reforma.

Em 1957, o arquiteto Lúcio Costa projeta o prédio da sede do Jockey Club, localizado na Avenida Presidente Antônio Carlos. Em outubro de 1957 são assinados os contratos com a Companhia Siderúrgica Nacional e a firma Christiani Nielsen, responsáveis pela estrutura metálica e construção do edifício.

Em 4 de novembro de 1957, início da demolição do Hotel Avenida para a construção do Edifício Avenida Central, entregue em 1961. As linhas de bondes da Zona Sul que faziam ponto final no interior do edifício, na Galeria Cruzeiro, já tinham sido transferidas para o novo abrigo construído no Largo da Carioca em 1939, apelidado pela população de Tabuleiro da Bahiana.

Em 1958, é demolido o Teatro Phoenix, localizado na Avenida Almirante Barroso esquina com rua México.

Em 31 de janeiro de 1959, inauguração da avenida Chile, após o desmonte do Morro de Santo Antônio, cujo rejeito foi aproveitado no Aterro do Flamengo.


Obras de arrasamento do Morro de Santo Antônio em 1958

Avenida Chile em 19/08/1959. Acervo O Globo.

Avenida Chile em março de 1960. Foto Arquivo Nacional


Em 10 de novembro de 1960, é iniciada a demolição dos boxes do Mercado Municipal para urbanização da área do Viaduto da Perimetral.

Em 4 de março de 1961, inauguração do novo prédio da Embaixada dos Estados Unidos, na Avenida Presidente Wilson.

Em 22 de maio de 1961, inauguração do Edifício Avenida Central, na Avenida Rio Branco, com 34 pavimentos, no terreno do antigo Hotel Avenida demolido em 1957.

Em 1962, fundação da S.A.A.R.A - Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega, que é composta por 13 ruas e cerca de 1.200 estabelecimentos comerciais no ano de 2005.

Em 19 de janeiro de 1962, inauguração da Avenida Alfred Agache, após a construção do Viaduto da Perimetral.

Em 3 de setembro de 1962, inauguração da primeira linha de trólebus, ligando o terminal da Avenida Erasmo Braga à Avenida Rui Barbosa, via Praia do Flamengo. A última linha de trólebus da Zona Sul circula em 1969.

Em 18 de maio de 1963, início das filmagens externas do filme O Homem do Rio, com Jean Paul Belmondo.

Em 20 de janeiro de 1964, lançamento da pedra fundamental da Catedral de São Sebastião, em terreno doado pela prefeitura, na Avenida Chile. A primeira missa na nova catedral é realizada somente em 1972, sendo a inauguração oficial realizada em 1979.

Alterações no Trânsito

Em 4 de julho de 1964, a Avenida Rio Branco passa a operar em regime de mão única entre a Avenida Presidente Vargas e o Obelisco. 

As pistas internas da Avenida Presidente Vargas são transformadas em estacionamento para carros de passeio. 


Correio da Manhã, 04/07/1964


Em 10 de julho de 1964, as ruas da Quitanda, no trecho entre as ruas São José e Buenos Aires, e a rua São José, entre a Praça 15 e a Avenida Rio Branco, são transformadas em ruas de pedestres.

Esplanada do Castelo

Em agosto de 1964, o governo do estado da Guanabara apresenta a maquete do futuro prédio do Palácio da Justiça, a ser construído na esplanada do Castelo, abrigando toda a Justiça do Estado, sendo inaugurado em primeiro de março de 1967.

Em outubro de 1964, é decidida a remoção da favela do Castelo para ceder o lugar à Universidade da Guanabara.

Em dezembro de 1964, o governo do estado da Guanabara aprova o projeto de construção da Catedral de São Sebastião na esplanada de Santo Antônio. Mais tarde o projeto é modificado, por exigência do próprio governo.

Em 1965, conclusão das obras de arrasamento do Morro de Santo Antônio.

Em 5 de setembro de 1965, inauguração do Museu da Imagem e do Som, no programa de comemoração do IV Centenário de fundação da cidade, no Largo da Misericórdia, num antigo prédio construído em 1922 para abrigar um dos pavilhões de exposição do centenário da independência.

Em 30 de maio de 1966, fim do estacionamento na pista central da Avenida Presidente Vargas.

Em 1967, o Campo de Santana volta a ter gradis.

Em fevereiro de 1967, é entregue o novo prédio do Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais, localizado na Avenida Rio Branco, esquina com a rua do Ouvidor.


Correio da Manhã, 10/03/1967


Em 4 de setembro de 1967, inauguração do Trevo dos Estudantes, na altura do Aeroporto Santos Dumont, construído pela SURSAN em tempo recorde de 2 meses.

Em 8 de setembro de 1967, a pista central da Avenida Presidente Vargas,  transformada há alguns anos em estacionamento,  é finalmente aberta ao tráfego.

Em dezembro de 1967, a diretoria da Petrobrás escolhe o terreno da esplanada de Santo Antônio para construção de sua sede. As obras são iniciadas no ano seguinte.

Em abril de 1968, são instalados gradis nas esquinas da Avenida Rio Branco para segurança e orientação do fluxo de pedestres.

Em 11 de abril de 1968, é selada a passagem subterrânea de acesso ao antigo abrigo dos bondes do Largo da Carioca, conhecido como Tabuleiro da Bahiana, em função das obras de reurbanização da Avenida Chile, aberta em 1959.

Em 23 de julho de 1968 é inaugurado o edifício sede do Departamento de Estradas e Rodagem do Estado da Guanabara (DER-GB), na Avenida Presidente Vargas.

Em setembro de 1968, lançamento do Edifício Christian Barnard, na rua Nova, ao lado da estação dos bondes da Carioca, com 350 salas comerciais, 15 lojas e 145 vagas de garagem. O empreendimento é vendido em 24 horas.

Em outubro de 1968, entrega das obras de reurbanização da Avenida Chile com pistas a cinco metros abaixo do nível do solo do antigo Morro de Santo Antônio. O primeiro trecho, entre o Largo da Carioca e a rua Senador Dantas, foi inaugurado em 2 de setembro de 1968.

Em 5 de março de 1969, entrega ao tráfego da nova Avenida Chile, remodelada com duas grandes passarelas. A Avenida República do Paraguay ainda estava em projeto com o nome de Avenida Norte-Sul, aguardando a conclusão das desapropriações para o início das obras. As obras de construção da Avenida Norte-Sul, atual Avenida República do Paraguay, foram iniciadas em julho de 1969.

Em 4 de novembro de 1969, início da construção do túnel entre as ruas Frei Caneca e Henrique Valadares. 

Em 17 de abril de 1970, a Avenida Rio Branco passa a operar em mão única no trecho entre as ruas Visconde de Inhaúma e São Bento.

Em 1970, o Clube da Aeronáutica promove um concurso para a sua nova sede social, cujo contrato de construção foi assinado 3 de julho de 1970. As obras foram iniciadas em  3 de janeiro de 1971 e concluídas em novembro de 1975. 

Em 16 de julho de 1970, início da venda das 2 mil vagas de garagem cativas do Edifício Garagem Menezes Cortes, ainda em construção.

Em 27 de julho de 1970, início da montagem do canteiro de obras do Metrô na Central do Brasil, no terreno Mercado Livre do Produtor. Em 10 de outubro de 1970, é concluída a demolição do Mercado, permitindo a demarcação da futura estação do Metrô da Central.

Em 22 de outubro de 1970, inauguração do terceiro tobogã da cidade, na Avenida Chile, diferente dos implantados em São Conrado e na Lagoa.

Em 22 de dezembro de 1970, inauguração da primeira etapa da Avenida República do Paraguay, no trecho entre as ruas dos Arcos e da Carioca, com 650 metros de extensão.

Em abril de 1971, lançamento do Centro Empresarial Barão de Javari, na rua da Ajuda, em frente ao edifício avenida Central, com previsão de entrega para 1973.

Em 1972, é entregue o prédio do BNH na Esplanada de Santo Antônio, em terreno adquirido da Sursan em 1968.

Em 1972, obras do Metrô estavam quase paralisadas, em função da falta de verba do governo do estado da Guanabara. Não foram realizados empréstimos externos pela falta de depósitos públicos ou previsões de receitas capazes de assegurar o pagamento. Em função da morosidade, a obra estava desacreditada pela população. A construção do trecho Gasômetro - Candelária do Viaduto da Perimetral também estava paralisada

Em 2 de abril de 1972, início das obras do Lote 2 do Metrô, no trecho da avenida Presidente Vargas, entre o Panteão e a rua Uruguaiana.

Em maio de 1972, o prédio da loja Gastal, na esquina da rua São José com a Avenida Rio Branco, é desapropriada para o prolongamento da Avenida Nilo Peçanha até o Largo da Carioca.

O Jornal, 06/05/1972, p.2


Em 22 de novembro de 1972, início da construção do estacionamento da sede da Petrobrás.

Em 12 de dezembro de 1972, início das escavações do Metrô na rua Treze de Maio.

Em 15 de dezembro de 1972, lançamento da pedra fundamental do Centro Cultural do Brasil, a ser construído em terreno anexo à Academia Brasileira de Letras. No local havia o recém demolido prédio do pavilhão britânico da Exposição de 1922 do Centenário da Independência do Brasil, que também abrigou Tribunal Federal de Recursos e os cursos de Letras e Jornalismo da Faculdade Nacional de Filosofia.

Em 1973, é inaugurado o Supermercado Disco do Bairro de Fátima.

Em janeiro de 1973, o Governo do Estado e a Petrobrás firmam convênio para urbanização de uma área na esplanada do morro de Santo Antônio. Em troca do terreno a Petrobrás construiu uma garagem subterrânea comprometendo-se a embelezar a praça e construir uma nova estação para os bondes de Santa Teresa. A nova estação é inaugurada dois anos depois, em 31 de janeiro de 1975.

Em 31 de janeiro de 1973,  o Metrô inicia a demolição de dois quarteirões para a construção da estação Uruguaiana e prédios comerciais anexos que nunca foram construídos.

Em primeiro de maio de 1973, inauguração do Terminal Garagem Menezes Cortes. No mesmo mês foi concluída a obra de reurbanização da rua São José, transformada em rua de pedestres no trecho junto ao Terminal.

Trânsito

Em função da inauguração do Terminal Menezes Cortes, foram invertidas as mãos de direção da rua México e da Avenida Graça Aranha. A Avenida Presidente Antônio Carlos passou a operar em regime de mão única no sentido Praça 15 de Novembro.

Em maio de 1973, é iniciada a obra de reurbanização da Praça Pio X, fechando o estacionamento existente.

Em primeiro de julho de 1973, inauguração da Rádio JB FM, em 99,7 megahertz. No mesmo ano o Jornal do Brasil inaugura sua nova sede no Km 1 da Avenida Brasil. A demolição do prédio da antiga sede com 10 andares, construído em 1905, na época o prédio mais alto da América do Sul, foi iniciada em 2 de julho de 1973.

Em 12 de novembro de 1973, após 6 meses de estudos, finalmente o IPHAN aprova o projeto de construção de uma passarela de pedestres de concreto protendido sobre a Avenida Alfred Agache no Largo do Paço.

Em 1974, início da construção de um edifício comercial de 50 andares entre as ruas Nilo Peçanha e São José, num terreno de 4.800 m² do Grupo Empresarial Lume,  adquirido do Banco do Estado da Guanabara, a maior transação imobiliária da época.

Em 26 de março de 1974, o governador Chagas Freitas declara de utilidade pública os terrenos compreendidos entre a Central do Brasil e o morro da Providência para a construção de um terminal rodoviário intermunicipal, desafogando o terminal Mariano Procópio.

Em 4 de julho de 1974, início da campanha do jornal O Globo, para o fim do Palácio Monroe, elencando pareceres favoráveis a sua demolição. Nota-se que o prédio não foi demolido por causa da obra do Metrô, que passava ao lado, sem tocar a estrutura.

Jornal O Globo, 4 de julho de 1974

POR DECISÃO do Presidente da República, o Patrimônio da União já está autorizado a providenciar a demolição do Palácio Monroe. Foi, portanto, vitoriosa uma campanha deste jornal, que há muito se empenhava pelo desaparecimento do monstrengo arquitetônico da Cinelândia.

DE FATO, abandonado por seus inquilinos federais o Monroe não tinha qualquer função e sua sobrevivência era condenada por todas as regras do urbanismo e estética.

EM SEU lugar, o Rio ganhará mais uma praça. Que essa boa notícia, que coincide com o fim das obras de superfície do metrô na Cinelândia, seja mais um estímulo à remodelação de toda essa área, de presença tão marcante na história do Rio de Janeiro.

Em 10 de julho de 1974, é realizada a concorrência para a escolha da firma responsável pela urbanização do Buraco do Lume e prolongamento do calçadão de pedestres da rua São José até a Avenida Rio Branco. 

Em 23 de agosto de 1974, foi realizada uma concorrência para prolongar a Avenida Nilo Peçanha até o Largo da Carioca. Em 30 de outubro de 1974, é inaugurado no local um parque de estacionamento com 150 vagas para automóveis.

Em 26 de setembro de 1974, é inaugurada a passarela metálica provisória sobre as obras do Metrô, na avenida Presidente Vargas, na altura da Central.

Em 2 de outubro de 1974, início da montagem do canteiro de obras para a construção da passarela de pedestres do Largo do Paço.

Em 23 de novembro de 1974, fechamento do Largo da Carioca para o início das obras do Metrô. O tráfego é transferido da rua Uruguaiana para a rua Passos e Avenida Norte-Sul, atual República do Paraguay.

Em 1975, inauguração do supermercado Disco da rua do Riachuelo.

Em 8 de janeiro de 1975, visando  limitar o acesso de automóveis no Centro, é proibida a circulação de veículos motorizados na rua 7 de setembro, com exceção dos ônibus e veículos de carga. O mesmo já tinha sido adotado na rua Uruguaiana.

No dia 30 de janeiro de 1975, início da construção do novo Palácio da Justiça, após  a demolição do prédio onde funcionava o antigo Mercado Livre do Produtor, na Esplanada do Castelo.

Em junho de 1975, o Metrô começa a aterrar a rua 13 de Maio nos trechos onde as galerias já estavam concretadas.

Em 14 de julho de 1975, o Centro ganha mais 17 ruas de pedestres, sendo 14 ruas onde já havia restrição da circulação de automóveis. As seguintes vias foram transformadas em ruas de pedestres: Alfândega, Senhor dos Passos, Regente Feijó, Gonçalves Ledo, Uruguaiana, Ramalho Ortigão, Gonçalves Dias, Miguel Couto, Rosário, Travessa do Ouvidor, Ouvidor, Quitanda, Beco dos Barbeiros, Rodrigo Silva, Carmo e Sete de Setembro.

Em janeiro de 1976, apesar de protestos da população, é iniciada a demolição do Palácio Monroe, durando cerca de 6 meses.

Em 5 de janeiro de 1976, início das escavações do Metrô na rua Uruguaiana.

Em maio de 1976, após quase 6 anos de obras, o Metrô só contava com 2,7 km de galerias concretadas. Apesar da lentidão, em  1976 são entregues as primeiras áreas reurbanizadas.

Em julho de 1976, do projeto de 27 ruas reservadas aos pedestres no Centro, parte das ruas Rodrigo Silva e São José já tinham recebido vasos de plantas e bancos. A Ramalho  Ortigão, Gonçalves Dias e trechos da Ouvidor, já estavam com o calçadão pronto.

Em 18 de agosto de 1976, inauguração da Praça Antenor Fagundes, pelo prefeito Marcos Tamoio, localizada próximo ao Largo da Misericórdia.

Em 15 de setembro de 1976, o governador do estado do Rio de Janeiro, Faria Lima,  entrega as obras de reurbanização do Metrô na Praça Paris, Cinelândia a Avenida 13 de Maio, transformada em rua de pedestres.

Em 6 de outubro de 1976, início da instalação dos novos semáforos com 3 cores na avenida Rio Branco.

Em 15 de março de 1977, após 7 anos e 4 meses de obras, é inaugurado o túnel Prefeito Martim Francisco de Sá com 305 metros de extensão, ligando a rua Frei Caneca às ruas do Riachuelo e Henrique Valadares. O único túnel da cidade escavado exclusivamente em solo. Contava com  a maior seção transversal de túnel em terra do país.

Em dezembro de 1977, em função da implantação das novas rampas de acesso ao viaduto da Perimetral, é concluída a urbanização da Praça Pio X, eliminando o estacionamento do local.

Em 1978, inauguração do edifício Cândido Mendes, na rua da Assembleia, com 42 andares e 154 metros de altura, tornando-se um dos prédios mais altos da cidade.

Em maio de 1978, é iniciada a obra de reurbanização da Praça Mauá, criando-se uma praça central gramada e arborizada. A área central asfaltada ocupada por um estacionamento é extinta.

Em 27 de  outubro de 1978, com a presença do presidente da república Ernesto Geisel, é inaugurada a reurbanização de parte do Largo da Carioca e de toda a rua Uruguaiana, após as obras do Metrô.

Em 1979, inauguração oficial da Catedral de São Sebastião, na Avenida Chile.

Em 1979, início da construção do prédio do Citibank, na rua da Assembleia, sendo entregue em 1982.

Em 1979, entrega do prédio da Academia Brasileira de Letras, na esquina das avenidas Antônio Carlos e Presidente Roosevelt.

Em janeiro de 1979, é inaugurado o Terminal Procópio Ferreira, construído pelo Metrô, na Avenida Presidente Vargas, junto à Central do Brasil. 

Em 25 de janeiro de 1979, início da construção do Edifício Cidade de São Sebastião, futura sede do Banco do Brasil, na rua Senador Dantas, 105, inaugurado em 1983.

Em março de 1979, com a colaboração do Metrô, entrega das obras de urbanização do Buraco do Lume.

Em 15 de março de 1979, início da operação comercial da primeira linha de metrô, entre as estações de Glória e Praça Onze, com cerca de 5 km de extensão, com horário de funcionamento de segunda à sexta das 9 às 15 horas.

Em dezembro de 1979, a Superintendência de Planejamento da Secretaria, da gestão do prefeito  Israel Klabin, apresenta o projeto Corredor Cultural, visando solucionar os principais problemas do Centro: segurança, transporte, trânsito, lazer, cultura, e falta de áreas livres.

Em 19 de dezembro de 1979, inauguração do chafariz  da Praça Mahatma Gandhi, fundido na França e adquirido por Dom Pedro II na Áustria em 1878  instalado na Praça XV. Em 1962 foi transferido para a Praça da Bandeira, onde permaneceu até 1978.

Em 1980, construção do Centro Empresarial Charles de Gaulle, na Avenida Marechal Câmara, próximo ao Aeroporto Santos Dumont.

Em 23 de dezembro de 1980, após o fim das obras do Metrô no Largo da Carioca, a Avenida Chile é reaberta em toda sua extensão, desde a rua do Lavradio até a Avenida Rio Branco

Em 1982, inauguração do edifício sede do BNDES na esplanada de Santo Antônio.

Em 1983, incêndio da Biblioteca Pública Celso Kelly, na Avenida Presidente Vargas, onde mais tarde foi construída a Biblioteca Pública Estadual.

Em 4 de junho de 1983, tombamento provisório da rua da Carioca, sendo o definitivo firmado em 16 de agosto de 1985.

Em 1986, inauguração de chafariz no Buraco do Lume, na Avenida Nilo Peçanha, em terreno desapropriado pelo município.

Em janeiro de 1986, apresentação do Plano de Revitalização do Centro, pelo escritório do arquiteto Jaime Lerner, dentro do Projeto Rio 2000.

Em 5 de janeiro de 1986, é realizada a festa da cumeeira da Biblioteca Pública do Estado.

Em 9 de julho de 1986, início da operação do serviço de ambulâncias de emergência dos bombeiros em vias públicas, com frota de 19 ambulâncias, sendo pioneiro no país e na América Latina. Mais tarde foi renomeado para SAMU.

Em 18 de julho de 1986, o governo do estado inaugura a primeira delegacia de atendimento à mulher, ocupando 5 salas de um prédio localizado na Avenida Presidente Vargas, 1.248.

Em 7 de agosto de 1986, reinstalação do grupo de 4 amorinos no chafariz da praça Mahatma Gandhi, que recebe gradeamento.

Em 28 de agosto de 1986, o prefeito Saturnino Braga apresenta o Plano de Revitalização do Centro, em almoço no Lions Club na Associação Comercial. O plano incluía o remanejamento dos pontos finais das linhas de ônibus, a reurbanização do Largo da Carioca, a transferência do mercado de peixe da Praça XV, entre outras medidas.

Em novembro de 1986, são reservadas duas faixas reversíveis na pista interna da Avenida Presidente Vargas para operar no horário de pico da manhã, no sentido Candelária.

Em 5 de novembro de 1986, é realizada a festa da cumeeira da Biblioteca do Estado, na Avenida Presidente Vargas.

Em primeiro de dezembro de 1986, os representantes da Secretaria Municipal de Agricultura, Sudepe e Sindicato dos Pesqueiros se reúnem para discutir a transferência do entreposto de pesca do Rio, localizado na Praça XV.

Em 12 de março de 1987, inauguração da Biblioteca Pública do Estado, na Avenida Presidente Vargas.

Em 12 de outubro de 1989, inauguração do Centro Cultural Banco do Brasil, na rua Primeiro de Março.

Em 1991, inauguração do Centro Empresarial RB1, na Praça Mauá.

Em setembro de 1992, inauguração do edifício Manhattan Tower, na Avenida Rio Branco.

Em 1993, inauguração da Biblioteca Paulo Santos, no Paço Imperial.

Em 3 de agosto de 1993, inauguração do Espaço Cultural dos Correios, na rua Visconde de Itaboraí, no Centro, ao lado do Centro Cultural do Banco do Brasil.

Em 1994, entrega do edifício Rio Metropolitan, na Avenida Chile, de autoria do arquiteto Paulo Casé.

Em dezembro de 1994, inauguração do centro comercial Paço do Ouvidor, na rua do Ouvidor.

Em 13 de novembro de 1995, início das obras de construção de passagem subterrânea para veículos, também conhecida como mergulhão da Praça XV, na Avenida Alfredo Agache, inaugurada em15 de novembro de 1997.

Em dezembro de 1995, início das obras de reurbanização da Avenida Rio Branco, do Projeto Rio Cidade.

Em janeiro de 1996, inauguração do Espaço Cultural da Marinha, na Avenida Alfred Agache.

Em março de 1996, entrega da Praça Guignard, localizada entre a rua da Carioca e a Avenida Chile.

Em 5 de outubro de 1996, inauguração da Feira Rio Antigo na rua do Lavradio, organizada aos sábados e formada por  barracas dos brechós da região, onde são vendidos móveis e objetos de arte e decoração.

Em 30 de setembro de 1996, inauguração das obras de reurbanização da Avenida Rio Branco, do projeto Rio Cidade.

Em outubro de 1996, é aberta ao tráfego a pista sentido Candelária, do mergulhão da Praça XV.

Em 5 de novembro de 1996, inauguração do CTA- Centro de Tráfego em Área – da Companhia de Engenharia de Tráfego, com 52 câmeras espalhadas pela cidade.

Em 13 de fevereiro de 1998, numa sexta-feira, incêndio destrói o terminal de passageiros do Aeroporto Santos Dumont.

Em 2000, inauguração do primeiro restaurante popular do Governo do Estado, na Central do Brasil, fechado em 30 de junho de 2016, por falta de verba.

Em agosto e setembro de 2000, é realizada a exposição A Paisagem Carioca, no Museu de Arte Moderna.

Em setembro de 2002, instalação do primeiro semáforo para pedestres com contagem regressiva na cidade, na Avenida Presidente Vargas. O segundo é implantado em dezembro de 2002,  na Radial Oeste, em frente à estação São Cristóvão do Metrô.

Em novembro de 2002, inauguração da nova sede do Arquivo Nacional, no prédio da antiga Casa da Moeda.

Em 19 de dezembro de 2002, inauguração do estacionamento subterrâneo da Praça Mahatma Gandhi, com 1.100 vagas distribuídas em 2 andares. A construção foi realizada em regime de concessão para um consórcio de empresas para um período de 35 anos.

Em janeiro de 2003, a Prefeitura adota a Orquestra Sinfônica Brasileira.

Em abril de 2003, início da operação dos primeiros semáforos para pedestres com temporizadores.

Em 17 de novembro de 2004, realização do coquetel de inauguração da Torre Almirante, na Avenida Almirante Barroso, orçada em 300 milhões de reais.

Em 2005, a rua da Candelária, nos quarteirões próximos à rua Buenos Aires é revitalizada, ganhando nova iluminação.

Em 10 de novembro de 2005, tombamento da Gare Dom Pedro II, pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional - Iphan.

Em 2006, inauguração do teatro anexo ao MAM – Museu de Arte Moderna, respeitando a volumetria do projeto de 1954 do arquiteto Affonso Eduardo Reidy.

Em maio de 2006, início da construção de garagem subterrânea da Avenida Antônio Carlos, no trecho da Avenida Beira Mar.

Em dezembro de 2006, inauguração da Lâmina III, o novo anexo do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro  com 8 andares.

Em janeiro de 2007, conclusão da restauração da Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, na rua Primeiro de Março, local onde Dom João VI foi proclamado Rei de Portugal.

Em 21 de abril de 2007, inauguração dos hotéis Ibis e Formule 1, na Praça Tiradentes.

Em 25 de maio de 2007, início da operação do segundo terminal de passageiros do aeroporto Santos Dumont. O espaço foi aberto parcialmente ao público, que já pôde desfrutar da nova área de embarque e dos balcões de check-in. O prédio, todo revestido em vidro, contava com 8 pontes de embarque, sendo já 4 em operação.

Em maio de 2007, desativação das escadas rolantes do mergulhão da Praça XV, após o roubo de peças. Em dezembro de 2009, foram iniciadas as obras de substituição das escadas rolantes por escadas fixas revestidas de granito, inauguradas em fevereiro de 2010.

Em março de 2008, conclusão da reforma da Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, na Praça XV, único templo das Américas que serviu de palco para a sagração de um rei - D. João VI e a coroação de dois imperadores, Dom Pedro I e Dom Pedro II, além dos casamentos de Pedro I e Pedro II.

Em 16 de junho de 2008, com a presença do Governador do Estado, inauguração do sistema de coleta de esgotos do centro da cidade, cerca de 1.000 litros por segundo de esgotos in natura deixaram de ser lançados na Baía de Guanabara, sendo transportados à Estação de Tratamento de Esgotos de Alegria (ETE), no Caju.

Em 23 de setembro de 2008, entrega da primeira das duas torres gêmeas de 36 andares do Ventura Corporate Towers, um investimento de 500 milhões de reais na Avenida Chile. A segunda torre, em construção, tinha previsão de entrega para março de 2010. A nova torre reforçou o corredor comercial da Avenida Chile, formado pelos prédios da Caixa Econômica Federal, BNDES e Petrobrás, também conhecido como Triângulo das Bermudas.

Em 18 de novembro de 2008, a Prefeitura anuncia a construção do Museu do Amanhã, no Pier Mauá.

Em primeiro de setembro de 2009, a Prefeitura anuncia que a Secretaria de Urbanismo está elaborando o projeto de reurbanização da Avenida Rio Branco, prevendo, entre outras melhorias,  o alargamento dos passeios, a racionalização do fluxo de ônibus e a proibição da circulação de automóveis.

Em 15 de julho de 2010, através de Portaria da Prefeitura, a rua do Lavradio, no trecho entre as ruas do Senado e Visconde de Rio Branco, passa a ser área exclusiva para pedestres.

Em 15 de agosto de 2010, depois de quatro anos de obras e investimentos de de R$ 500 milhões é inaugurado na Avenida Chile o Ventura Corporate Towers, com duas torres gêmeas, considerado o primeiro grande empreendimento verde da cidade.

Em agosto de 2011, entrega das obras de revitalização da Praça Tiradentes.

Em janeiro de 2012, desabamento de três edifícios na rua Treze de Maio,  deixando 17 mortos e 5 desaparecidos.

Em 29 de março de 2012, é entregue o Edifício Terra Brasilis, na Avenida Rio Branco, próximo à Praça Mauá.

Em maio de 2012, a Sede do Quartel General da Polícia Militar, na Avenida Henrique Valadares, é vendida para a Petrobrás.

Em 4 de julho de 2012, inauguração do Mercado Popular Leonel de Moura Brizola na Central do Brasil.

Em 26 de fevereiro de 2013, inspirado em mictórios europeus, a Prefeitura inaugura o primeiro mictório público UFA  - Unidade Fornecedora de Alívio, inicialmente na Central do Brasil. 

Em 20 de agosto de 2013, início do programa Lixo Zero, que multa para quem for flagrado jogando lixo na rua. 

Em 14 de setembro de 2013, em função das obras de demolição do Elevado da Perimetral, é iniciada a operação de uma faixa reversível na Avenida Presidente Vargas, no trecho entre o Trevo das Forças Armadas e a rua Uruguaiana.

Em 16 de fevereiro de 2014, o túnel da Avenida Alfred Agache, conhecido como Mergulhão, é fechado definitivamente para obras de demolição do elevado da Perimetral. No mesmo dia são inauguradas ciclofaixas nas Avenidas Calógeras, Graça Aranha e rua Santa Luzia.

Em 16 de fevereiro de 2014, inauguração de 3 novas ciclofaixas no centro da cidade, todas partindo da passarela do Museu de Arte Moderna: Praça XV, Cinelândia e Graça Aranha, totalizando 3 Km de extensão.

Em 29 de março de 2014, após ampla reforma que durou 4 anos, com custo de 71 milhões de reais, é reaberta a Biblioteca Pública Estadual (BPE), na Avenida Presidente Vargas.

Em 26 de dezembro de 2014, em função do novo plano de circulação das obras de demolição da Perimetral, a Avenida República do Paraguai passa a operar em regime de mão única, no sentido Lapa. Em 8 de fevereiro de 2014, a Avenida Rio Branco, no trecho entre a Praça Mauá e a Avenida Presidente Vargas passa a operar em regime de mão única no sentido Cais do Porto.

Em 2 de julho de 2014, finalmente, com quase dois anos de atraso, é inaugurado o teleférico da Providência, ainda em horário reduzido, das 9h às 11h. A primeira viagem de teste  do teleférico foi realizada em dezembro de 2012. A linha, com 720 metros de extensão, contava com três paradas:  Central do Brasil, Alto da Providência e Gamboa,  e 16 cabines com capacidade de 8 passageiros cada. A viagem era realizada em 5 minutos. O plano de reurbanização do Morro da Providência inclua a construção de uma plano inclinado ligando a Ladeira do Barroso à Praça da Igreja do Cruzeiro.

Em 8 de setembro de 2015, o prefeito Eduardo Paes apresenta o plano de transformação de um trecho de 750 metros da Avenida Rio Branco exclusivo a circulação pedestres e ciclistas, no trecho entre as avenidas Nilo Peçanha e Presidente Wilson.

Em janeiro de 2016, o Supermercado Zona Sul inaugura sua primeira filial no Centro, na rua da Alfândega 33, fechando suas portas em 6 de janeiro de 2022.


Supermercado Zona Sul da rua da Alfândega em 06/01/2022
um dos poucos supermercados do Centro
Foto Diário do Rio


Segundo dados da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, 798 empresas fecharam no Centro em 2020, enquanto o VLT, modal que interliga a região com outros meios de transporte, registrou queda de 50% no número de passageiros. Ao mesmo tempo, notou-se o aumento considerável da população de rua.

Em agosto de 2021, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) é transferida do Palácio Tiradentes para o prédio do antigo Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj), na rua da Ajuda. A mudança custou R$ 165 milhões. O Palácio Tiradentes foi transformado no museu do Legislativo, devendo ser reaberto em outubro de 2021.

Em primeiro de março de 2022, o prefeito Eduardo Paes sugere a demolição do prédio anexo da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, na Praça XV,


Anexo da ALERJ em 02/03/2022
Foto Fabio Rossi / Agência O Globo


Em 25 de março de 2022, é reaberto o espaço cultural do Convento do Carmo, no prédio construído pelos frades carmelitas em 1620.

Em janeiro de 2023, o edifício Vista Olímpica, de uso comercial localizado na Praça Pio X,  foi vendido por R$ 46 milhões.


Edifício Vista Olímpica em janeiro de 2024
Foto Diário do Rio de Janeiro


Em março de 2024, foi anunciado que as unidades do primeiro prédio comercial do Centro convertido em moradia teria sua venda iniciada em abril do mesmo ano. O prédio, com 15 andares, localizado na rua Gonçalves Dias e próximo da Confeitaria Colombo, poderá abrigar até 98 famílias. Outro imóvel, o prédio da antiga Faculdade Mackenzie da rua Buenos Aires deveria ter suas obras de reforma iniciadas em julho do mesmo ano. 


REFERÊNCIAS:

FAZENDA, Vieira. O São Januário. A Notícia. Rio de Janeiro. 05 março 1907. p.3.

A remessa de livros portuguezes para o Gabinete de Leitura desta capital. O Imparcial. Rio de Janeiro. 21 março 1923. p.3.

Lojas Americanas. A Batalha. Rio de Janeiro. 08 fevereiro 1930. p.4.

Terminados os trabalho de corte das árvores de um trecho do Campo de Santana. Diário de Notícias. Rio de Janeiro. 25 janeiro 1944. p.7.

Corredor Cultural. Boletim Sphan/Pró Memória. Rio de Janeiro. p.24. Novembro 1979.

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos. Realizações 1979-1982.

CRULS, Gastão. Aparência do Rio de Janeiro. Volume 2. 1949.

Demolição de boxes para urbanização da área da Avenida Perimetral. Correio da Manhã. 11 novembro 1960. p.3.

Túnel que parou tráfego será recuperado. O Jornal. Rio de Janeiro. 17 fevereiro 1973. Segundo Caderno. p.3.

Supermercado Zona Sul do Centro fechou. Diário do Rio. Rio de Janeiro. 06 janeiro 2022.